OPINIÂO: Trump vence o caos.


Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo

A Nova Ordem Mundial (NOM), foi um sistema político que visava a dominação do planeta por uma elite. Digo foi, porque o projecto acabou - apesar de manter os seus tentáculos. O objectivo era criar um governo - não eleito - e um sistema monetário mundial, centralizado, nas mãos de um poucos burocratas, pagos com os impostos dos contribuintes do planeta.

1. Como funcionava a mundialização?

A NOM criou e usou a globalização, como sistema económico, para alargar os seus desígnios. Visava aniquilar fronteiras em nome de uma ordem económica e mais tarde, subjugar as soberanias ao centralismo autoritário. Por exemplo, a União Europeia (UE) que tendo crescido como "comunidade económica" tornou-se, desde o tratado de Lisboa (2000), numa organização que tende para o federalismo (Maria Filomena Monica, socióloga, diz que "70% das leis em vigor em Portugal provém da burocracia de Bruxelas, mais do que do parlamento nacional de Portugal").

Num processo arrogante e sinistro: a globalização da NOM incutia necessidades às soberanias fazendo-as depender de financiamento externo e por consequência, divida - daí a gigantesca divida mundial de 168 triliões de dólares - é que com essa trela, as soberanias, as nações, comprometer-se-iam a uma obediência eterna a uma divida que se expande até ás gerações futuras.

Mas era pior: o objectivo era criar tanta divida possível que levasse o sistema a entrar em colapso sistemico que, quando acontecesse, obrigaria a soluções de emergência dos salvadores da NOM: o FMI, ONU ou Banco Mundial.

Avulsamente quem favorece esta ordem das coisas é a esquerda, mas principalmente a internacional socialista - que lembro, mantém o seu catecismo ódio ao capitalismo, à classe media e ás classes medias baixas. A Internacional Socialista nunca abandonou o seu delírio jacobino anti-capital onde nasceu. Por vezes social-democrata, a internacional socialista, sonha com a revolução no planeta onde possa instaurar o seu sistema centralizado e possa ditar, sem contestação, o "bem" da humanidade.

Se este esquema da NOM tem tido um relativo sucesso, foi recentemente bloqueado pela eleição de Donald Trump nos EUA e pela vitória do Brexit na UE - entre outras vitorias nacionalistas na Itália, Hungria, Polónia e Áustria.

2. A NOM e os media

A globalização usa os media como meio de difusão dos seus objectivos. Não apenas por propaganda directa, mas pela segregação das vozes nacionalistas. Se Barak Obama era o menino bonito dos media, a quem ele retribuía. Donald Trump é o oposto: é desprezado pelos media treinados a dominarem a narrativa pela impunidade e distracção. Quando Trump mostrava mais obra do que os seus antecessores juntos, os media publicitavam-no como leviano jogador de golf e espectador de televisão. Mas factos são factos. Se a CNN continua com a sua guerrilha de esquerda, grande parte dos media americanos ocidentais já não escondem a verdade nem a perda de audiência.

Os media não se pejaram em mentir ao povo e até tentar influenciar as franjas sociais mais voláteis. As grandes plataformas cibernéticas mantém a sua guerrilha de censura ideológica, como o YouTube, Facebook, Google, Apple, que estimulam a obediência e o conformismo, mais do que os media alternativos independentes. Estas plataformas, juntas, detém um monopólio de 90% do público e sem pagarem impostos - por exemplo, o Facebook tem uma divida de 2,5 biliões de divida em impostos na Europa. Mas quem disser a verdade, questionar as narrativas pré-cozinhadas, for independente ou contestar a 'bondade' das vacinas, que se prepare, para ver as suas contas encerradas ou discriminado nestas plataformas autoritárias. Porque são estes canais que estão a formatar a opinião publica para a 'beleza e necessidade' da Nova Ordem Mundial e da globalização.

3. Obra de Trump censurada nos media

Trump, recuperou a economia americana, agora em 'boom'; o emprego disparou para mais 4 milhões de empregos, a mais alta taxa de emprego da história americana, e a bolsa, por reflexo, atingiu um sucesso e confianças históricas. Trump, desburocratizou o estado gerando uma poupança de 8 triliões para os contribuintes. Fez o maior corte de impostos da história americana, cujo principal beneficio vai para as famílias americanas: 60%. Salvou a pequena exploração agrícola e os pequenos empresários do interior, diminuido-lhes a carga fiscal. Valoriza o 'Trabalhador Americano' muito mais do que os seus antecessores de esquerda, fomentando programas de formação, apoio e diminuição de impostos. O 45º Presidente dos EUA estabeleceu inúmeras inovações na Saúde e no combate aos opióides. Reforçou a justiça e protegeu a policia. Perseguiu narcotraficantes e combate duramente o tráfego humano. Começou a construir o muro na fronteira com o México antecipando uma invasão futura derivada do colapso da América latina. Renegociou com a UE um tratado de tarifas-zero para ambas as partes. Renegociou a NAFTA. Restaurou a paz com a Coreia do Norte e no Médio Oriente. Sancionou a China por abuso de patentes. Restaurou a confiança de agricultores e pescadores. Restaurou a industria do carvão e os EUA são, hoje, o principal produtor mundial de petróleo e voltam a  comercializar gás natural desde há 60 anos. Aumentou o orçamento e o salário a militares dos EUA. Conseguiu que os aliados da NATO contribuíssem mais 4.8%, em 2017, aliviando o o peso que recaía sobre os EUA. Restaurou o prestigio e a integração dos veteranos de guerra.

Ouvimos isto nos media que nos invade todos os dias? Não. Porque não convém aos media 'dominantes' admitir que falharam quer pelas «fake news» ou pela distracção. É que, desde há décadas, os americanos têm finalmente um presidente, e os 'fake news' tem finalmente uma falência.

4. O hipnotismo dos media falhou.

Em 2015, quando surgiu a candidatura de Donald Trump à presidência dos EUA, os media responderam num turbilhão de ruído: Trump não era uma pessoa, era um poço de defeitos. Na altura o ruído era tão suspeito, que eu, enquanto cientista social, me dediquei a investigar a verdade. E a verdade indicava que Donald Trump ganharia as eleições: era mais popular do que os seus concorrentes republicanos - muito mais do que Hillary Clinton - e arrastava multidões para estádios invariavelmente a abarrotar. Clinton era o contrário: pavilhões a meia capacidade e uma audiência tímida. Mas os media desviavam a atenção com folclore - porque sabiam que parte do eleitorado é volátil, pouco objectivo e tende a votar na 'equipa vencedora'. Não funcionou.

Na altura publiquei que Trump seria, tendencialmente, o presidente dos EUA. Enquanto os media insistiam em formatar a opinião publica americana e ocidental. Na TSF, as noticias ridicularizavam Trump, e no jornal Publico do sábado antes das eleições aparecia 'mais' um titulo-monstro: «Medo: Trump ainda pode ganhar!»; esta campanha de medo e difamação esteve presente nos media infantilizando os eleitores e a democracia. Soube-se, mais tarde, que na causa disto havia biliões de razões: a campanha de Hillary Clinton gastou 2,8 Biliões de dólares, cinco vezes mais que o meio bilião de Trump, a maior parte do seu próprio bolso.

As próximas eleições presidenciais de 2020 mantém os media, globalistas e bancos centrais, nervosos. E já acionaram a sua  guerrilha deceptiva: censura aos apoiantes de Trump, decepção publica e formatação das zonas sociais mais voláteis. E talvez distrações dramaticas, como ataques 'terroristas'.

5. Como Trump desgraçou os globalistas.

Trump, tal como Brexit (adiado para 2020) e os nacionalistas, são odiados pelos media, por uma razão: estão contra o regime de bancos centrais, americano e europeu. Um regime que tem pago muito bem aos media, mas que os media não conseguem reproduzir aos seus eleitores - Tucker Carlson, da Fox News, tem mais espectadores do que os seus concorrentes directos juntos, porque Tucker exerce o jornalismo que a maior parte dos media tinha trocado por propaganda, o publico percebeu e deu-lhe audiência.

A primeira realização de Trump foi acabar com o 'TPP' ('Trans-pacific Partnership'), um tratado globalista que eliminava fronteiras entre o ocidente e a Ásia - pelo que, tecnicamente, a China poderia colocar contentores de desperdício industrial na Europa sem qualquer fiscalização de fronteiras e vice-versa; um trabalhador da Malásia poderia trabalhar em Portugal recebendo o salário em vigor da Malásia e e vice-versa. A aberração era tão grande que a UE era reticente a assinar o acordo e obtinha o amuo de Obama para com as autoridades da UE. Em Portugal a DECO e o PC eram os mais activos na denuncia do embuste; quando Trump acabou com o TPP não se ouviram aplausos em Portugal nem na UE: porque Trump se revelava, afinal , um justiceiro.

Durante a campanha presidencial dos EUA ficou claro esta premissa: mesmo que Trump não ganhasse, o globalismo da NOM estava abalado. Porque Trump, como tem vindo a provar é um nacionalista, defende a sua nação e não os delírios dos globalistas e burocratas da ONU, FMI ou do Banco Mundial.  A globalização ficou evidentemente mais frágil sendo D. J. Trump o 45º presidente dos EUA, que investiu tudo em recuperar o seu pais e desobedecer aos esquemas mundialistas.

Mas os globalistas ainda não desistiram. Manterão a sua pressão sobre as nações através da sua velha guerrilha: decepção e desvio. A ONU de Guterres, por exemplo, criou uma armadilha às nações, através do Plano Global de Emigração, para nos próximos 10 anos, num processo lento, minar os capitalismos e a segurança social do ocidente com emigrantes desesperados do terceiro mundo - em vez de políticas de desenvolvimento nos países de origem dos potenciais emigrantes. Donald Trump foi um dos poucos presidentes a não assinar o «Plano Global de Emigração» da ONU que planeia massivo caos, principalmente, para a Europa.

As convulsões na Venezuela e da América Central têm esse objectivo: criar uma horda de migrantes que se vão socorrer e invadir os EUA. Trump sabia isso antes de 2016 e antecipou a necessidade de um muro na fronteira (tanto Clinton como Obama também o proclamaram a seu tempo). No Médio Oriente, Clinton, Bush e Obama criaram tanta disrupção que produziu hordas de emigrantes para invadirem a Europa - esse era o plano que Trump neutralizou.  Tal disrupção ocorre ainda hoje em países africanos (Argélia, Congo) com o objectivo de uma engenharia social de criação artificial de refugiados e migrantes desesperados.

6. Trump arruinou os infiltrados.

A maior parte dos globalistas não são candidatos políticos ou sequer políticos. São funcionários públicos, burocratas de topo que estão infiltrados nas administrações europeias e americanas. Nos EUA são conhecidos como o «deep-state» («administração oculta») - funcionários que pertencem a uma rede de interesses no estado cujo objectivo é minar o sistema nacional e substitui-lo por necessidades globalistas da ONU, FMI ou Banco Mundial - Isto faz-nos lembrar  Mário Soares, Sócrates e Costa de uma «administração oculta», cujos interesses visam a ordem internacional, das organizações supranacionais (ONU, NATO, FMI, UE, World Bank) mais do que apoiar o potencial endógeno e/ou características da tradição e da cultura portuguesa.

Recentemente, Trump foi ilibado de uma 'teoria da conspiração' que o acusava de ter tido apoio da Rússia para a sua eleição. Numa investigação sem precedentes, que custou 35 milhões de dólares, Robert Mueller, o responsável pela investigação, anunciou que não havia provas de qualquer envolvimento da Rússia na eleição de Donald J. Trump.  Os media entraram em luto: depois de dois anos de folclore, Trump é afinal inocente - os media mentiam descaradamente ao povo.
Perniciosamente, esta investigação acabou sim, por denunciar a infame «administração-oculta« («deep-state»). O presidente Trump tem agora motivação para processar por intencionais alegações e até traição, todos aqueles que durante dois anos o acusaram nos media, sem provas - entre eles está Commey (comunista, ex-chefe do FBI), Hillary Clinton (por venda de segredos militares) a até Obama. Os media dominantes, estão em pânico, mostraram ser uma rede sinistra e perigosa que esteve contra o serviço público em prol de uma agenda política: a globalização da Nova Ordem Mundial. Voltaram a falhar.´

Conclusão.

Na próxima década, o Ocidente vai enfrentar uma crise de migrantes nómadas. Estes migrantes serão escravos da dominação da ONU para controle das populações dos paises de acolhimento - onde esses emigrantes vão sugar beneficios e salarios que serão enviados para os seus paises de origem. As criticas ao islão ou à emigração são hoje politicamente incorrectas, desobedecem ao programa da burocracia não-eleita. Podem inclusive levar à detenção, como foi planeado recentemente a Julien Assange, do Wikileaks, em Londres. O objectivo é estganar a prosperidade ocidental em nome da divida internacional.

Nos EUA, Itália, Hungria, Polónia e Áustria, os eleitores mantêm-se acordados e sensibilizados para esta realidade e é onde a resistência à globalização da NOM é mais activa, porque os planos do governo mundial mantêm-se: manter a população em divida obediente. Trump e patriotas nacionalistas por todo o planeta, têm sido os principais escudos do esquema da globalização, do caos dos bancos centrais: quer do Banco Central Europeu quer da Reserva Federal dos EUA. Mas pode não ser suficiente: sabe-se que a elite internacional está a construir 'bunkers' na Nova Zelândia. Porquê? Porque, além de ser um dos países mais limpos do planeta, está muito longe do ocidente, onde as convulsões e o caos um dia começarão e de onde presumem ficar a salvo. Se esta elite se prepara para se proteger na Nova Zelândia e vivem numa silenciosa corrida ao ouro, é porque prevêm ou sabem algo que a grande maioria de tesos nem sonha.

Os globalistas acham, eugenicamente, que há 'gente a mais' no planeta (mesmo com a evidente crise demográfica na Europa e os EUA) e para isso têm soluções: guerras, epidemias e catástrofes 'naturais'. Mas primeiro precisam de desarmar a população (como fizeram Hitler, Estaline, Mao, Castro, Chavez e Maduro) para não enfrentarem a resistência da população, nem dos militares, assim que o caos comece. Para manterem as populações em divida eterna. Como estava planeado.
Até Donald Trump e o Brexit aparecerem.

deveza.ramos@gmail.com








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