ANTIFA é terrorismo de esquerda

Augusto Deveza Ramos
Sociólogo



Os movimentos que se preparam para os próximos tempos são preocupantes.
A ANTIFA, um movimento de extrema esquerda está a escalar as suas actividades em todo o ocidente, EUA e Europa.
Se nos EUA estes grupos, essencialmente juvenis, já adquiriram um estatuto de terrorista', - dada a sua trajetória de violência, na Europa o movimento, sendo ainda oculto da maioria da população começou a sua trajetória de ameaças e ataques.
Muito mais tímidos do que o 200 grupos ANTIFA norte-americanos, tem surgido na Europa mais como ameaças do que práticas.
A Europol, publicou há poucas semanas um relatório acerca dos ataques considerados terroristas em 2018; neste infame campeonato, o terror islâmico é o campeão, com 24 ataques, sendo a ANTIFA o 2º com 18 ataques e em último a extrema direita com 1 ataque (sob dúvidas, porque foi atribuído à direita, mas tudo indica ser um ataque ANTIFA para ser atribuído à direita).
Muito disto não faria dó à pacatez solar dos portugueses. Senão fossem a recente escalada da agenda racial em Portugal e sua politização.
A agenda racial acontece sempre nas sociedades como um prenúncio da sua decadência. É um programa de divisão social, inflamado para gerar a distração das causas do declínio social para grupos sociais conflitantes e não para as suas verdadeiras causas: no caso, a economia global em decadência e declínio das suas instituições, UE, BCE e entidades que as legitimam.

Não se espante muito por isso que a polícia do politicamente correto esteja vigilante a cada acto social. Desde os escritos nos jornais aos sãos movimentos políticos, sejam direita ou esquerda, a polícia inflamatória pretende chegar o fogo à sociedade portuguesa. E a agenda racial será um dos seus instrumentos. Mas há esperança.

Primeiro porque Portugal não é tão racista como proclamam as vítimas terroristas. Segundo porque os movimentos vítimas vão apenas usar os media para propaganda. Caberá à sensatez da população decidir, como decidiu a população de Massamá, dando apoio à polícia diante da sua esquadra local.

No entanto, numa população juvenil com expectativas cada vez mais incertas estes movimentos podem ser galvanizadores para jovens sem hábitos ou equipamentos desportivos, que podem canalizar a sua ascensional energia para combates políticos de rua e entrarem em vertigem criminal.

Tudo isto, porque nos EUA a ANTIFA ameaçou com mais ataques para Agosto, e os copy-cats europeus vão também accionar a sua oportunidade.
Mamadu Ba, líder do SOS racismo tem sugerido a luta pela "hegemonia" do espaço público, em actos de guerrilha panfletária. Não seria preocupante num cenário de prosperidade económica e social. Não é o caso em Portugal, a decadência nacional, tende a polarizar conflitos por indivíduos e grupos que não conseguem identificar as causas da sua baixa perspectivação. Isto pode ser mais evidente nas periferias imediatas das grandes àreas urbanas.

O constante apelo da ANTIFA contra grupos "fascistas" ou de direita, não é o seu verdadeiro fomento; o verdadeira intenção destes grupos é gerar caos, em nome do ataque ao fascismo, à direita, ou ao abacaxi. São grupos, financiados por empresas e organizações políticas, associados à disrupção social, como o de George Soros, um conhecido filantropo do financiamento a grupos de extrema esquerda.
Neste cenário, sugiro que nos concentremos mais nos terroristas disfarçados de cordeiros do que nos escritos da opinião letrada.

Com a decadência do globalismo, os grupos decadentes tendem a doutrinar a juventude que a culpa da futura decadência social é do capitalismo e não do globalismo que gerou massiva dívida e desigualdade e tem como plano prioritário a decadência da Europa e dos EUA, a favor da criação de dois novos polos na Ásia: China e Índia. Controlados pela elite globalista.

Por isso, a juventude ignorante tende a aliar-se a grupos marxistas para combater o futuro sem esperança. O objectivo é polarização marxismo versus capitalismo, ocultando o papel determinante do globalismo.

Segundo Michael Jansen, investigador e autor do filme "Killing of Europe", a ANTIFA na Europa é financiada por autarquias locais para afastar os nacionalistas do sufrágio democrático.

Não nos surpreende por isso que as manifestações da ANTIFA Portugal sejam compostas por militantes e votantes da extrema esquerda anal-fabeta, o BE.

deveza.ramos@gmail.com

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