OPINIÃO: O Susto Global

Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo


A opinião publica tem sido intoxicada e atacada com propaganda acerca do clima. É um esquema ideológico socialista. O objectivo é criar impostos, atacar as soberanias, rebaixar a classe media e vigiar os comportamentos individuais: tudo em nome do prejuízo a que deram o nome de "aquecimento global".


1. O susto

Uma das principais agendas nos media tem sido que "o clima do planeta está a mudar", e que não se pode fazer nada por isso, senão "pagar mais impostos para que cientistas tentem resolver o problema". Grande parte da opinião publica sofre de tempo para aprofundar essas premissas e acredita, sem muita duvida, na intoxicação das televisões, rádios e jornais. Um pequeno resumo dramático acerca do "apocalipse no clima" transmitido no telejornal da noite é o suficiente para que parte significativa da população considere o 'susto' climatérico como verdadeiro., O objectivo é gerar conformismo nos contribuintes e eleitores e até messianismo nas classes sociais marginais. O susto baseava-se numa premissa geo-estrategica, mas errada à partida: é possível enganar a maioria da população e até paises.

À medida que a globalização avançou, a ONU e organizações internacionais, adquiriram legitimidade para, literalmente, enganar a população com as narrativas mais absurdas, desde o susto climatérico, aos benefícios da migração sem esquecer as glorias da China. O logro foi criado para que os globalistas mantivessem a população assustada e hipnotizada, mais dócil para pagar impostos mundiais, sem fazer perguntas e até se juntarem à 'causa'. O esquema não é novo. O clima foi sempre um instrumento político e militar. O que é inédito é disseminação planetária de uma mentira que está a ficar muita cara ao ocidente. Até aos anos 70, a ONU e os globalistas mantinham a população hipnotizada com a ameaça da guerra nuclear entre a URSS e os EUA. Assim que a Guerra Fria terminou, era preciso manter o hipnotismo da obediência, um novo medo. Foi quando os globalistas forjaram a "catástrofe climática". Mas não foi um processo pacifico, foi cómico, por exemplo, nos anos 70 a revista Time publicou três capas medonhas acerca do gelo ameaçador à humanidade, era o a"arrefecimento global". De repente tudo mudou. A maturidade revelou que final era "aquecimento global".
Estas organizações supranacionais, como a ONU, são organizações ideológicas que usam a ciência para justificar as suas políticas. Mas algo mudou: se a empreitada tinha avançado sem grande resistência, com filmes retóricos como o de Al Gore «Uma verdade inconveniente» (em sequela) o susto parece que deixou de funcionar. O planeta acordou.


2. Uma hipótese.

O "aquecimento global" não é uma teoria, é uma hipótese, que nunca mostrou prova cientifica. Para isso as organizações globalistas conseguiram reunir um consenso mundial, expandido, acerca desta uma fraude cientifica: "o homem emite dióxido de carbono (CO2), causado pela industria e automóveis, para a atmosfera, que gera uma camada de ozono que afecta o efeito de estufa e gera o aquecimento da terra". A lenda passou tantas vezes nos tops mediáticos que apenas os especialistas duvidaram desse refrão. A maior parte da população, ouviu, encantou-se e até alinhou com a sereia. Mas poucos a dissecaram: em primeiro lugar, o CO2 (Dióxido de Carbono) é um gás fundamental na vida humana, sem CO2 as plantas não vivem, não há pasto para os animais, nem alimentação para a humanidade; em segundo lugar não há relação provada entre emissão industrial e aquecimento global, segundo Luiz Carlos Molion (Universidades de Évora, Universidade Federal de Alagoas, Brasil, e Western Michigan, EUA) o maior aquecimento da terra no Sec. XX deu-se entre 1925 e 1946, quando o homem lançava menos de 6% de CO2 para a atmosfera; terceiro, a camada de ozono a ser formada desaparece pelo efeito de auto-regulação da atmosfera e quando chega aos polos frios, literalmente desaparece; quarto, não existe nenhuma preservativo na terra chamado "efeito de estufa".
E se é verdade que tem havido um aquecimento da terra, é falso que esse aquecimento tenha causa tributável, isto é, causa humana. O aumento das temperaturas são causadas pelo sol, que aquece os oceanos e difunde correntes marítimas quentes que podem afectar os glaciares. Esta verdade é inconveniente porque não tributável, a não ser que as finanças globalistas já estejam a observar a contabilidade do nosso velho amigo Sol.

Al Gore exala nos seus documentários que o "CO2 é a causa do aquecimento da terra", invertendo a realidade: na verdade há mais CO2 depois do aquecimento da terra (quando o sol emite mais temperatura à terra, aquece os oceanos que liberta CO2 e estimula os seres vivos, plantas, que produzem o CO2 pela fotossíntese). Al Gore e os globalistas tributários, insistem que o CO2 é o 'mau da fita' no planeta, não revelando que sem carbono não estariam cá para nos continuar a enganar. O dióxido de carbono é fundamental à vida: é gerado pela fotossíntese de plantas, num processo de transformação de energia solar em energia química e é distribuída aos seres vivos (animais, humanos) que consomem essas plantas no ciclo da teia alimentar.
Como o dióxido de carbono é armazenado naturalmente nos combustíveis fosseis, os globalistas decidiram perseguir os seus armazéns: petróleo, carvão, gás natural. Mas é mais um esquema económico geo-estrategico a médio prazo. Porque se trata de sancionar os paises produtores destes combustíveis fosseis, como a Rússia, produtora de gás natural.


3. A fraude.

Não há evidência científica de que o aquecimento global tem relação com o aumento de CO2. Até agora, nenhum organismo ambientalista, ou académico, provou isso. Não passa de uma hipótese nunca verificada que não cumpriu a ultima etapa epistemológica: a prova. Os globalistas associam directamente o crescimento do CO2 à revolução industrial, mas é uma falácia: o CO2 é produto do aumento da temperatura (actividade do sol) e não o contrario.
Esta propaganda fraudulenta tem origem no IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) um organismo politico (não cientifico) que foi criado em 1988, nas Nações Unidas (ONU). O IPCC não produz pesquisa original, apenas sintetiza o conhecimento produzido por cientistas "independentes" mas "ligados a organizações e governos" (sic). É uma espécie de central de difusão de relatórios duvidosos para justificar administração de políticas tributarias.  Mas até o próprio IPCC tem recuado nas suas premissas, cada vez mais denunciadas como fraudes. O IPCC emite relatórios de 4000 paginas (que conta que ninguém leia) mas concentra dezenas de especialistas a elaborarem sumários de 25 paginas, com linguagem volátil, para acertar nas redações dos jornais e televisões e, principalmente, na agenda de incautos ministros dos governos soberanos.


4. A maldita agenda da ONU

O Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris (que Trump não assinou) pretendem 100 biliões de dólares/ano, em impostos, para reduzir "emissões" de carbono (atribuídas ao homem e não à natureza). Esses biliões provém dos bolsos dos contribuintes do planeta. O objectivo do embuste será "reduzir as emissões de CO2" e atribuir as culpas ao Homem. Objectivo em que o Papa Francisco tem sido cúmplice, hoje como dissidente e criticas de grande parte da igreja católica, ainda cristã - é que para contornar a divindade e liderança humana no planeta e necessário minar e contornar a instituição que mais a representa, o Vaticano.

Os objectivos são outros: em nome da redução das emissões de CO2, a ONU, através do IPCC, pretende empobrecer o ocidente desenvolvido em três vectores: primeiro, aumentar os impostos gerais e à classe media detentora de industria; segundo: atacar a infraestrutura dos países, sua produção e energia - 80% da energia eléctrica mundial depende dos combustíveis fosseis, petróleo, carvão e gás natural; terceiro, atacar os direitos e soberanias (o cidadão terá de obedecer a 'níveis' de comportamento e consumo que o Big Brother da ONU vigiará). E não fica por aqui: a China, o pais mais poluidor do mundo, está isenta de obrigações ambientais. Hoje a China é tão desleal na sua concorrência no ocidente que tem electricidade 7 vezes mais barata que a Europa, favorecendo a sua expansão económica e ideológica totalitária no planeta, como mostra a sua recente invasão a Hong Kong e a disseminação da tecnologia-espiã 5G no ocidente.

Se a ONU pretende reduzir emissões de carbono - por impostos, controle da energia e produção - vai atacar 80% da estrutura mundial que precisa de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás) para produzir electricidade. Isto vai gerar estagnação, desigualdade e pobreza em muitos paises. Mas não se preocupem: a «Agenda 2030», da ONU, já previu isso na sua primeira alínea "combater a fome em todo o mundo"; e se os impostos ao carbono vai causar massivo desespero e fuga à fome pela migração, a ONU tambem já forjou em Marraquexe, o ano passado, o Plano Global das Migrações - o plano que prevê que os paises signatários (Portugal incluído) acolham migrantes vindos de paises asfixiados pelas taxas de carbono. Isto não é apenas um embuste tributário, é muito pior: é criar pobreza e caos mundial; destruir fronteiras, prosperidades nacionais e locais, incitar á migração desesperada. Tudo isto para a subrepticia intenção da ONU: gerar o governo mundial de "emergência", centralizado, sem democracia, que iria salvar o planeta do clima e da fome.


5. Perguntas inconvenientes

Se a ameaça de aumento do nível do mar, causada pelo degelo nos polos, é real, porque comprou a vedeta de uma «Verdade Inconveniente", Al Gore, uma casa de praia no valor de 9,5 milhões de dólares junto ao mar, a poucos centímetros acima do nível do mar, em Montesito, Califórnia? E porque fez o mesmo, o ex-presidente Barak Obama, que pagou 15 milhões por uma casa de praia numa ilha, bem rente ao nível do mar? Será que o mar é como os globalistas, quando se eleva não é para todos?
Porque a Alemanha se está a preparar tanto, tendo construido 23 centrais termoelétricas a carvão (que geram acido sulfúrico, poluente), em 2018? Porquê o mesmo no Japão? Porque podem estes paises construir termoelétricas (carvão contem carbono) e outros paises não? O que se está a forjar por trás das cortinas? Segurança energética apenas aos países desenvolvidos.


6. Respostas convenientes

O grande publico, admite-se, não tem tempo para aprofundar a propaganda massiva que lhe é inculcada. Uma "mentira repetida, torna-se verdade", dizia Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler. A propaganda do "susto do clima" conta com biliões de dólares doados a centrais de difusão e media para produzirem acólitos, missionários e até pategos. Biliões que serão lhes reavidos daqui a alguns anos, senão se desmistificarem estes mitos: 1) Nível do mar -  não depende do aquecimento global mas do movimento das placas tectónicas, ventos, ondas dos oceanos e até do ciclo lunar, está, por exemplo, a baixar nos paises nórdicos (a terra elevou-se por movimento tectónico), depende de um planeta inquieto, é o resultado de fenómenos de agradação (formação de praias) e degradação (da praia); 2) Aquecimento - houve um aquecimento da terra desde o inicio do século, o problema é que a ONU, pelo IPCC, diz que isso é responsabilidade do Homem, não é, o Sol é o responsável por isto tudo; 3) Derretimento glacial - resulta de ondas marítimas quentes de calor vindas do Sul que entram no Ártico, aquecem as águas profundas e descongelam a infraestrutura dos icebergues, não é culpa do Homem; 4) Previsões - as hipóteses do IPCC e Al Gore não provêm da observação, saem de modelos de computador sem metodologia cientifica, onde não são tratadas variáveis fundamentais, como nuvens, ciclo hidrológico, movimentos de calor, oceanos; 5) Tendência - o clima está a mudar para o arrefecimento até 2035; 6) Lua - os ciclos da lua interferem com a gravitação da terra, por vezes "puxam" os oceanos e estimulam correntes marinhas quentes e frias que afectam os climas locais e globais; 7) Camada de Ozono - não existe, o ozono desaparece diante das temperaturas da Antártida; 8) Aquecimento local - incêndios, inundações, industria, poluição, não tem impacto global, apenas local, no micro-clima, que a atmosfera dissolve rapidamente; 9) Chuvas - são fenómenos cíclicos de variação da temperatura dos oceanos que causam precipitação nos continentes, não depende do aquecimento global.


7. Conclusão

Quem o controlar a narrativa do clima controla as vontades do planeta. È o que pretende a ONU que se revela não como uma organização globalista, burocrática, voltada para a dominação (mas em nome de consensos). O mais pernicioso nem é a fraude da hipótese do "aquecimento global", mas a inculcação e danos que a propaganda já gerou na opinião publica e nas infelizes gerações que não tiveram oportunidade de questionar a doutrina. Hoje o clima é desculpa para todos os males da humanidade: pobreza, dilúvios, ursos polares, vontade de trabalhar, aborto, hiperpopulação, e até raças. A propaganda cumpriu o seu propósito: criar confusão, caos e desinformação, a favor dos lobies de mega-empresas, governos e suas estratégias.
As dezenas de reuniões mundiais para o clima, servem actualmente apenas para discutir novas e mais sofisticadas formas de colonização globalista. Por exemplo, o ex-presidente do Brasil, Color de Mello, revelou, dois anos depois de assinar o Protocolo de Montreal de 1987 - taxação de CFC's (spray, ar condicionado) – que tinha sido chantageado pelo FMI para poder renovar a ajuda ao Brasil. È assim. Os paises pobres assinam tratados porque apenas querem subsídios financeiros dos globalistas, mas nunca se vão desenvolver ao nível dos ricos. A 'Cosa Nostra' não permite.
O objectivo global do embuste do "clima aquecido" é centralizar decisões e controle: em nome do controle do clima, 'gerem-se 'os climas locais, isto é, controlam-se os recursos locais não apenas dos paises, mas principalmente regiões, zonas e áreas, onde são mapeados os seus recursos minerais. Isto não tem nada de ambiental ou de eliminação de pobreza é pura tática geo-economica a prazo. Que inclui a desindustrialização de paises em ascensão - como Portugal, que paga a eletricidade caríssima e torna o país repelente a investidores estrangeiros, mantendo o pais planeadamente insolvente e eternamente dependente da ajuda dos bancos centrais, o BCE ou FMI (globalistas).
Mas há boas noticias: milhares de cientistas, onde se inclui a NASA, denunciam o esquema do 'aquecimento' outros estão simplesmente em debandada. E Lord Monkton, um intrépido escocês, critico do logro, afirmou recentemente que "quando a ONU aceitar que o esquema é uma farsa está terminada a esquerda no planeta".
E é disso que a fraude do "aquecimento global" trata: da sobrevivência de fosseis, a esquerda internacional. Não da nossa amada casa Terra.

deveza.ramos@gmail.com





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