OPINIÂO: Família sob ataque

Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo


A trans-sexualidade, aborto crescente, divórcios e exóticos comportamentos sexuais não são fenómenos excêntricos. São frutos num cesto criado por multinacionais que movimentam biliões de dólares e euros. Tudo para gerar escravos de qualidade, calados e conformistas, cobaias de bilionários.


1. O eugenismo.

Em 1919, os eugenistas Magnus Hirschfeld e Alfred Kinsey criaram o movimento trans-sexual (mudança de sexo), nesta altura, os eugenistas permitiam-se ao delírio de realizar experiências biológicas e químicas com seres humanos. Sustentavam essa façanha sob o preceito de que a natureza não existe. O movimento, apoiado e financiado por elites financeiras, que usavam cobaias humanas, homens e mulheres desamparados, para as suas beta-experiências. Mas tambem a psicologia moderna entrou na mesma senda de manipulação e experimentação: Freud e Karl Jung competiam entre si para obter financiamento da elite rica americana, foi sob esse delírio que abriram as portas à psicologia manipulativa e se iniciou a destruição dos pilares morais da sociedade. Principalmente, a sua principal instituição: o cristianismo. O objectivo era criar humanidade suficientemente dócil, massas facilmente controladas por elites económicas, cientificas e ideológicas. Não por caso, Kinsley acaba contratado pelos Rockfeller, por contributos no controle e manipulação do comportamento das massas.
Simone de Beauvoir, uma acólita do elitismo, exarcebava esse ataque à natureza humana fumegando que "ninguém nasce mulher, torna-se numa". Esta flutuação de valores permitiu que zonas académicas ocidentais criassem estudantes dóceis e propagandistas, que iriam gerar o movimento de vitimas sociais modernos: a esquerda liberal.

Actualmente, os eugenistas, psicólogos e quejandos consideram que o «género» é um conceito fluido, não objectivo, que pode ser programado. Hoje, quase todos os psicólogos modernos admitem que o género é um conceito 'socialmente fluido', isto é, programável em contexto social, ou passível de ser instrumentalizado. Em essência, a infeliz psicologia moderna sustenta que a humanidade pode ser facilmente escravizada e que o livre arbítrio não existe.
Mas não são os piores. Esse talho fica para os eugenistas, activistas defensores da "minorias sexuais", um lobie que ataca qualquer noção de naturalidade de género/sexual, destrói a racionalidade moral, comunidades, tradição e até famílias.


2. Manipulação da natureza.

Foi  nos EUA que começaram os estudos de género, na universidade UCLA, em 1962. Nesta cátedra, elaboraram-se teorias que permitiriam mais tarde justificar arbitrariedades científicas e justificarem mudanças de sexo. As mudanças eram feitas na Clínica St, Patrick, mas não sem o apoio das farmacêuticas. Em simultâneo, a psiquiatria expelia que a instabilidade hormonal nas crianças e sexualidade precoce era causa de doenças mentais. A entrada na puberdade, antes um processo biológico natural, passaria agora a ser medicada e controlada. A farmacêutica desenvolveu então um medicamento, chamado Lupron, que era ministrado a crianças com esses sintomas mas não havia controle, nem estudos acerca dos seus efeitos a longo termo. Os contribuintes dos EUA pagavam este medicamento, que não era testado pela FDA (Foods and Drugs Administration), e os médicos eram subornados para prescrever o Lupron. Em 2001 as farmacêuticas fabricantes do Lupron (Abbot Laboratoires & Takeda Chemical Industries) foram condenados em 875 milhões de dólares por subornarem médicos para prescreverem o Lupron. Hoje, estas farmacêuticas tem o simples nome de consorcio, AbbVie, a 6ª maior empresa de bio-tecnologia do mundo, com lucros de 32 biliões de dólares em 2018. A AbbVie tem parecerias com a «Clinton Global Iniciative» e a Fundação de Bill Gates (Microsoft) «Bill&Melinda Gates Foundation», segundo investigação de Greg Reese do Infowars.


3. O lucro do embuste.

Abriu-se uma agenda sinistra: em 2007, o Boston Children's Hospital (EUA), começou a fazer mudanças de sexo a crianças com 3 anos. E entre 2000 e 2014 as operações de mudança de sexo mais do que dobraram nos EUA, com tendência para aumentar 20% a cada ano. Mas não acaba aqui. O projecto transgénero (mudança de sexo) tem muito dinheiro nos bastidores: são bilionários e bilionárias que investem nas empresas biomédicas e nas avulsas organizações transgénero, que associadas gerarão toneladas de lucros. O lobie perfeito, infiltrado nos governos ocidentais, mas alheios ao debate publico.
Todo o folclore de "espaços-seguros", transgéneros no desporto, casas de banho mistas, confusão sexual, diminuição da idade do consentimento, fazem parte desta agenda bio-medica lucrativa financiado por, entre outros, Georges Soros e Warren Buffet.
Não se trata de uma agenda de saúde, mental ou sexual, mas de um negócio de mega empresas biomédicas que vão gerar biliões aos seus investidores, muitos deles infiltrados nos governos ocidentais. Estas agendas são sugeridas em Portugal pela esquerda, não por acaso nem para beneficio publico, mas para financiamento dos seus movimentos. A situação é análoga em todo o ocidente: estes bilionários financiam organizações e fundações transgénero (ou outras segundo os seus interesses), que por sua vez financiam partidos que vão agitar as bandeiras destes investidores nos parlamentos e no debate publico. Neste caso a sexualidade humana. Não se trata mais do que um esquema financeiro, infelizmente, com demasiadas e inocentes "cobaias" humanas, que se presumem amparadas.


4. Aborto.

A agenda do aborto faz parte desta estratégia. Ensinam-nos que se trata de proteger a saúde das mulheres eliminando os abortos clandestinos. Ninguém nega. Como ninguém toca na vaca sagrada: em nome da vitimização das mulheres escondem-se lobies infiltrados nos sistemas de saúde mesmo e a tecnologia bio-medica nos bastidores do aborto.
O "Project Veritas", é um projecto jornalístico que usa câmaras escondidas para obter declarações de agentes e indivíduos corruptos nas organizações. O escândalo do tráfego de fetos abortados, foi um dos episódios mais escandalosos publicado pelo Project Veritas, atingiu picos de audiência e divulgação: uma medica propunha-se comercializar um feto abortado para uma empresa de biotecnologia japonesa pelo preço módico de um automóvel Lamborghini. O escândalo gerou outras denuncias e foi descoberto que havia médicos que vendiam fetos a empresas de biotecnologia (na maioria chinesas) por enormes quantias. Tal como foi reposto o debate do aborto nos EUA e expôs-se porque os 'democratas' norte-americanos pretendem descriminalizar o aborto até aos 9 meses: precisamente porque os tecidos humanos dos fetos abortados são muito requisitados por empresas de biotecnologia, para vacinas, experiências e medicamentos de alto-custo.


5. Família em dúvida.

Um dos campeões europeus no divorcio europeu é Portugal. Próximo dos paises desenvolvidos como a Alemanha, o divórcio português obedece ao condicionalismo economico das pobres famílias portuguesas. Por isso atingiu picos durante a presença do FMI em Portugal, em 2014, depois da crise gerada pelo socialismo de José Sócrates.  Tal crise gerou instabilidade, conflitualidade e incerteza familiar, consequentemente as "mães coragem", desapareceram no primeiro espirro. Trata-se de uma agenda: o ataque à família. Esta agenda globalista, dos bancos centrais, gera crises e usa os socialismos para se endividarem, aumentarem os impostos e sufocarem as famílias mais pobres, desempregadas, dependentes do estado, que faz aumentar a necessidade de endividamento externo.

Também o feminismo é uma agenda de ataque à família, ao papel da mulher na família, de reprodução, afecto e conforto, como dizem os militares, as "guerreiras da rectaguarda", da casa de família.  A aberrante "emancipação feminina" criou mais isolamento e solidão nas mulheres do que a famigerada emancipação. Sustentada na vitimização da libido, esta ideologia retira o poder natural às mulheres e gera meras escravas de qualidade num mercado de trabalho cada vez mais hostil.

Esta agenda contra a família não é isolada nem oculta. Faz parte do avanço das multinacionais que pretendem adquirir o espaço ocupado pelas famílias: 70% do espaço produtivo. Por isso se esforçam por tornar os indivíduos mais isolados, sem laços sociais, separados, entregues a dependências e paixões, sem responsabilidade publica. Meros consumidores de ilusões. Indivíduos sem inserção nas comunidades, entretanto destruídas ou enfraquecidas na sua moral e espiritualidade. Os media de massas dão um grande contributo: escondem a realidade e substituem-na por campeonatos de audiência.


6. O assalto ao senso comum.

A sociedade não está em mudança. Está sob ataque. Estilhaçam-se valores e tradições e fomentam-se agendas impensáveis. Normaliza-se a pedofilia porque é praticada por elites e ídolos do cinema. O tráfego de crianças é excluído do debate publico. E se há uma década a homosexualidade era ainda debatida, hoje é dogma granítico. Quase ninguém ousa questionar o lobie homosexual, humanos do mesmo sexo casados legalmente, para poderem comprar filhos - como se a humanidade estivesse à venda. Entretanto, a promiscuidade é incitada nos adolescentes: ter uma pluralidade de namoradas/os em simultâneo não é mais escândalo. Aborto, homosexualidade, promiscuidade, pornografia tornaram-se tabus da idade da pedra. O cúmulo é a transsexualidade: criam-se casas de banho mistas, pais que dormem com as filhas porque "se sentem" mulheres, e a maior aberração, no desporto, em que homens de barba rija que "se sentem" mulheres, competem e vencem em provas femininas, sem dó nem pudor - um grotesco cenário que acabou por chegar aos jogos olímpicos, sob o silencio mentecapto da elite desportista. Mas não acaba aqui: hoje, em Inglaterra, debate-se como a nudez das crianças, como forma de expressão artística, pode impulsionar a educação infantil.


7. A Guerrilha social.

A sexualidade é uma forma de controlo social da população, tal como a pornografia e a erotização é pura guerrilha política. Nem mais nem menos. A pornografia foi inicialmente usada pelo Marques de Sade, nos teatros, para combater a incursões dos católicos franceses depois da Revolução Francesa, no século XVII.  É mera propaganda que apela à libido humana, secundarizando os instintos e a intuição. É tão guerrilha que depois da II guerra Mundial foi usada para intoxicar o povo alemão com doses massivas de propaganda 'porno', vinda da Áustria, para docilizar os alemães para o plano Marshall. È tão guerrilha que quando Israel invadiu Ramalhah no Líbano, os israelitas ocuparam a televisão nacional e começaram a transmitir pornografia para docilizar os ocupantes, mantê-los isolados, preocupados, divididos.

Hoje a pornografia é declaradamente guerrilha social: a infame revista Psychology Today, aconselha a pornografia como terapia para tornar os humanos mais dóceis. Grande parte da psicologia é lobie contra o sexo e a família: estimulam o 'porno' a homens e o aborto a mulheres, com o objectivo de controlarem a maioria da população heterossexual. A psicologia moderna não é mais ciência é engenharia da libido, para a manipulação e dominação ideológica.
O problema é que há poucos anos essa guerrilha era um tabu, que se escondia no armário esquecido da cave, hoje está abertamente exposta nos telemóveis dos nossos filhos. Não nos espantemos de tanta 'mudança' social.


8. A protecção espiritual.

Durante o século XX, os padres, a religião e a moral cristã local eram os únicos contra-poderes à arrogância cientifica. A religião católica foi um dos principais pilares contra a sexualização da sociedade ocidental; uma protecção contra os avanços insanos da tecnologia, fármacos e vacinas. Não se tratava de negar a medicina moderna, mas criar um contra-poder, âmbito de protecção aos mais desfavorecidos e desinformados. Limitar a arrogância cientifica.
Durante decadas, foi a religião católica quem defendeu as comunidades dos avanços da propaganda cientifica, como o cinema, pornografia e falsas artes. Nos EUA e na Europa foi a religião católica quem mais combateu a promiscuidade moral que gerava ser mais dóceis, doentes e deprimidos - agenda satânica. Era a religião e alguma sociologia que alertavam para os perigos da falsa ciência (materialista) que destruía comunidades, criava solidão, anomia, isolamento, conflito e até as doenças que só essa ciência exclusiva poderia curar.
Mas a religião católica está a ser minada, infiltrada, por agentes que teimam não mais em acreditar em Deus, mas em nome da sua renovação destruir os pilares morais da igreja – a pedofilia no Vaticano, faz parte dessa agenda de infiltração e destruição daquilo que é o amparo moral da religião católica.
Hoje a religião católica quase perdeu o seu poder pedagógico e de influência, a população tende a procurar nos cultos espirituais as alternativas à ciência materialista e até à religião. Diante de tanta confusão, incerteza e ataques às comunidades, família e indivíduos, há cada vez mais o recurso à espiritualidade, a valores que a ciência teimou em desmoronar. As sociedades humanas ocidentais filtram melhor os discursos da propaganda ideológica e da publicidade mercantil. Há mais informação. Mais debate. E até Deus está de regresso mas pouco pela via da religião.


CONCLUSÃO

A sexualização é um processo de controle social. As elites tem conhecimentos como se manipulam as massas com programas de entretenimento e sexualização, que baixam o nível cerebral, destroem a participação local e animalizam as comunidades, para as enfraquecer. Multibilionarios investem em empresas de biotecnologia para obterem retorno, não para qualquer filantropia humana. Usam os humanos como meros pacientes de discursos sexuais, enfraquecidos e expostos à engenharia bio-medica.
O sexo é também um recurso politico. É usado como isco de compromisso em serviços de inteligência e espionagem, como revelou o recente caso Epstein - um agente da espionagem israelita Mossad, que comprometia políticos, actores, empresários e figuras proeminentes norte-americanos (Bill Clinton, Woody Allen) em programas de sexualização com adolescentes.
Tudo isto são jogos e lobies de elites, que tendem a influenciar o estado não apenas para legitimarem as suas libidinosas paixões mas, mais que tudo, garantirem retorno dos seus investimentos e estratégias geo-económicas.  Uma agenda perniciosa que gera cidadãos de 2ª classe, ignorantes e demoventes dos seus direitos e da acção comunitária. Um dia estarão na rua, revoltados como vitimas.
A igreja católica não entendeu a guerrilha psicológica da sexualização. Não entendeu, como o liberalismo subverteu o dique da moral cristão para se elaborar como poder politico e facultar a fácil penetração de lobies desgraçados no estado, gerando legislação e permissividade a experiências com a sexualidade humana. Foram estes lobies, sob conluio de forças políticas liberais que minaram a igreja católica, enfraqueceram comunidades e permitiram o avanço, sem contra-poder, de multinacionais, experiências sexuais e mudanças de sexo. Tudo para o enfraquecimento da família, principalmente a dos mais pobres.

Todos os autoritários tentaram sempre atacar os sistemas de valores, os diques individuais, a moralidade. É isso que está a acontecer. Quanto mais os sistemas políticos se centralizam, as mega empresas internacionais crescem e o fosso entre ricos e pobres aumenta, maior é tendência para instrumentalizar os humanos, como meros "moços" da elite arrogante. Sujeitos a meros actores de um filme da serie B.
Em interminável sequela.


deveza.ramos@gmail.com



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