OPINIÂO: Caos planeado

Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo



A ANTIFA (Anti-fascism) é um movimento de extrema esquerda, composto por adolescentes e adultos precoces. É financiado pelo lobie de George Soros e o seu filho Alexander Soros, através da organização RefuseFascism.org (Nova Iorque, São Francisco, Washington D.C.),   Open Society e ONU, o seu objectivo é criar disrupção social, principalmente nos EUA. Outros grupos de ANTIFA existem na Europa, mas a maioria deles são imitações da versão original, financiada pelo lobie Soros.
A sua denominação é a junção das palavras 'anti' e 'fascism' (anti-fascismo) porque o seu principal lema é a luta contra o fascismo. Conotam o fascismo aos movimentos nacionalistas de direita, que lhes legitima ignara violência. Associam a palavra fascismo ao movimento italiano de Mussolini dos anos 40, a que recorrem como paradigma de contraposição para justificação da sua vitimização, ignorando que o fascismo foi um movimento de centralização da economia no estado,  igual ao comunismo que defendem – a diferença residual entre ambos os autoritarismos é que o fascismo é o autoritarismo do estado/nação e o comunismo é o autoritarismo do estado/ideológico.
A ANTIFA não luta por nenhuma causa, mas contra os nacionalismos: principal medo do globalista bilionário, Georges Soros, que lhes financia a guerrilha. A ANTIFA tem estado presente em varias manifestações, desde a agenda do aquecimento global, que defendem, a manifestações contra o Brexit na Inglaterra. Mas as suas piores marcas foram manifestações anti-Trump e anti defensores de Trump. Um dos casos mais trágicos foi quando um elemento da ANTIFA irrompeu com um carro numa manifestação de manifestantes 'pró-Trump', em Charlotsville, EUA, causando uma jovem morta e dezenas de feridos (o perpetrador foi condenado a prisão perpétua). A ANTIFA causou outras insanos danos em manifestações, principalmente a jornalistas, levando a que lideres e inúmeros jornalistas proeminentes da sociedade americana reivindiquem o estatuto oficial de "terrorista" para este grupo de extrema-esquerda. Durante as actuais revoltas nos EUA, a ANTIFA esteve e está na origem da violências e incitação á violência, durante protestos legítimos e pacíficos contra a violência policial. Analistas e jornalistas afirmam repetidamente que a ANTIFA não trabalha isoladamente. A sua acção é tão concertada e efectiva que só pode ter liderança de topo. Por exemplo, os tijolos que a ANTIFA usa para destruir vidraças de lojas e de edifícios públicos, tinham sido antecipadamente colocados em vários locais, precisamente para esse único propósito, como denunciou o jornalista J. Paul-Watson.  Os elementos da ANTIFA têm sido tão impunes que aí não se esconderão apenas elementos juvenis violentos, mas uma organização que pode ir até à mais a alta esfera da hierarquia militar e da inteligência dos EUA, comentam diversos observadores.
È reconhecido que as recentes revoltas nos EUA não passam de uma operação militar de altos funcionários da CIA, FBI e do Pentágono, ressentidos com as políticas de Trump de limpeza da corrupção (alguns deles despedidos por Trump). Estas revoltas são, para alem do episódio da violência policial ao cidadão Georges Floyd, executado em publico por um policia ( 'colegas' na segurança de uma discoteca anos antes) e que despoletou os protestos, primeiro pacíficos, mas depois inflamados pela extrema-esquerda ANTIFA, que destruíram automóveis, património publico, inúmeros pequenos negócios e até o incêndio de uma igreja. São ainda os elementos da ANTIFA que incitam e conduzem a pilhagem de lojas e até de casas particulares. Mais: a ANTIFA faz-se passar por elementos da BLM (Black Lifes Matter), para adensarem a ideia que se trata de uma 'revolta racial'; no entanto, o líder da BLM afirmou em conferencia de imprensa publica que esses são elementos "infiltrados e estranhos", por vezes brancos e asiáticos, que usam o logo do movimento BLM.

2. Na Europa

Se nos EUA estes grupos, essencialmente juvenis, adquiriram um estatuto de 'terrorista', - dada a sua trajetória de violência, na Europa o movimento, sendo ainda desconhecido da maioria da população tem a sua trajetória de ameaças e ataques. Embora mais tímidos do que o 200 grupos ANTIFA norte-americanos, os grupos da sucursal ANTIFA-Europa têm accionado o veio de fogo e cobardia: para já são apenas ameaças.

A Europol, publicou em meados de 2019, um relatório dos ataques considerados terroristas em 2018; nesse infame campeonato, o terror islâmico é o campeão, com 24 ataques, sendo a ANTIFA/esquerda o 2º posicionado, com 18 ataques e em último, a extrema-direita com 1 ataque (tudo indica ser ataque da ANTIFA, mas atribuído à direita). Isto não faria dó à pacatez solar dos portugueses, senão fosse a recente escalada da agenda racial nos EUA, Europa e até em Portugal para sua politização.

3. A agenda racial.

A agenda racial acontece nas sociedades sempre como um prenúncio da sua decadência. É um programa objectivo de divisão social, para gerar distração nas verdadeiras causas do declínio social e desviar essas causas para a arena de grupos sociais conflituantes. não para as suas verdadeiras causas. A economia global está em decadência por causa da globalização; a 'operação Covid' (agora tida como inofensiva) fez parte desse embuste; o FMI, BCE, UE, China, são as causas do colapso, mas os media, adestrados por essa elite, desviam a atenção para actores conflituantes na arena da violência política.
A esquerda internacional globalista usa avulsamente a táctica de divisão social da sociedade em tribos, raças, clubes, idades, género e até orientações sexuais, para criarem conflitualidade: a distracção perfeita. O objectivo é desviarem a atenção dos autores dessas divisões – os lobies globalistas, onde os media (comprometidos) são mercenários tendenciais nessa agenda, como provou a eleição de Trump, o Brexit e recentemente a falhada 'operação Covid'.
A ANTIFA serve esse propósito de distracção, usando adolescentes formatados na 'injustiça social' ao capitalismo e no marxismo primata, acionarão o programa inculcado da raiva feroz, contra o mérito e a dedicação, que é virtude no capitalismo. Um vídeo do Project Veritas (um projecto jornalístico que usa câmaras escondidas e delatores) revelou que a ANTIFA é altamente organizada e armada, quase ao nível militar, com formação exigente ao nível do 'timing' de intervenção e amplitude das acções.
Nessa tendência, criaram-se nas redes sociais da internet uma policia do pensamento. Uma espécie de policia ideológica, politicamente correcta, vitima do ruído dos media mas vigilante a cada acto social: desde escritos nos jornais aos movimentos políticos, sejam de direita ou esquerda. Essa polícia ideológica pretende controlar o território cibernético, gerando vitimização. Mas é tudo  cenário montado: empresas contratadas pela inteligência dos EUA (CIA, FBI, Pentágono) geram inumeras falsas paginas de internet e falsos utilizadores para gerarem um ambiente artificial cibernetico que vai captar a atenção da juventude mais desfavorecida. Criam um falso ambiente de ressentimento social (como foi criado o 'movimento punk', nos anos 80, em Inglaterra) para efeitos políticos concretos: a ascenção da esquerda e sua inevitável consequência que é o endividamento publico. Assim, os adolescentes (e até crianças) são usadas pela propaganda  da cultura 'pop' e das redes sociais da internet que os doutrina para causas 'correctas', histericamente 'certas'. Aqui, não importa a subversão ou a hipocrisia da ANTIFA (que destrói propriedade em nome da justiça social), importa manter a sociedade dividida, caótica, suspensa nos seus direitos, tudo para ser accionada a atávica solução globalista: divida galopante e mais estado centralizado. A agenda racial é instrumento desse proposito.

3. "Raça" em Portugal.

O racismo é quase nulo em Portugal. Séculos de convívio com outras 'raças' e miscegenização criaram um povo bastante universal e acolhedor se comparado, com outras culturas europeias e até africanas que se dizem vitimas do racismo branco. Houve abusos, não neguemos, mas não se comparam em dimensão e genocidio com os holandeses, belgas (principalmente), franceses e ingleses. O 'Dia da Raça' foi o unico hediondo atavismo durante o Estado Novo. Um estudo famoso realizado nos finais dos anos 80, por uma universidade da India concluiu, que as diferenças genéticas entre raças de cães são muito mais insignificantes do que a propaganda nos recomenda. A mesma percepção é comum entre biólogos estudantes do DNA de seres humanos de varias 'raças'. Estes, sabem que as diferenças 'raciais' são quase irrelevantes e derivam mais de condições ambientais e culturais do que biológicas (em sociologia, o termo 'raça' não existe como conceito operativo de diferenciação, mas cultura).
Mas a propaganda precisa da ignorância. Porque tem sido impune. Por exemplo, o racismo que a propaganda da esquerda atribui aos portugueses é apenas inferência e guerrilha social. O objectivo é criar polarização, conflito e despesa, que o estado vai resolver ao se endividar. O objectivo é gerar subsídios aos "observatórios" do racismo, saídos dos bolsos dos portugueses, endividados. Esses movimentos e organizações, cativam franjas com baixas expectativas económicas, onde podem canalizar a sua energia para causas panfletárias, combates políticos de rua e até vertigem criminal. Essas organizações, ditas anti-racistas, não fazem mais do que desesperadamente tentarem justificar a sua existência – não por acaso, durante de uma situação de conflito racial em Massamá, a população (dominantemente 'negra') deu o seu apoio à autoridade da esquadra da polícia local.

Mamadu Ba, operacional 'líder' do 'SOS racismo' é um dos 'guerreiros' na "luta pela hegemonia do espaço público". A hipocrisia e reversão destes guerrilheiros vai ao ponto de insultar os portugueses, apelidando-os de 'cães racistas', retirando-lhes a dignidade, direitos e inflamando a guerrilha. E isto é-lhes ideal: não apenas angariam holofotes, como legitimam a sua existência e subsídios do estado, pagos dos bolsos dos "cães racistas", portugueses, endividados.
Isto não seria preocupante num cenário de prosperidade económica e social, que não existe em Portugal. A projectada decadência nacional e da UE, em aliança com a 'operação Covid', tende a fazer emergir conflitos por indivíduos e grupos que não conseguem identificar as causas da sua baixa perspectivação. Cegos na identificação das causas, tornam-se duvidosos na sua acção. O racismo é uma operação política, concreta para efeitos concretos. Não há provas que a ANTIFA exista em Portugal - se bem que alguns videos no YouTube da ANTIFA-Portugal sugiram fortemente estarem associados aos fatais movimentos da esquerda urbana, o Bloco de Esquerda e do Livre, mas pouco do partido Comunista, mais civilizado.

4. Globalismo versus capitalismo

O constante apelo da ANTIFA contra grupos "fascistas" ou de direita, não é o seu verdadeiro fomento; a verdadeira intenção desses grupos radicais é gerar caos, em nome do ataque ao fascismo, à direita ou ao limonete.
Com a decadência do globalismo, a propaganda elitista usa avulsos grupos decadentes (jovens, desempregados, migrantes, desfavorecidos) para os doutrinar na percepção que a 'culpa' da sua decadência social é do capitalismo "que gerou desigualdade". Mas não do globalismo,. Em essência, os propagandistas substituem a palavra 'globalismo' por 'capitalismo', ocultando que capitalismo e globalismo não são mesma coisa (as academias ajudam a esconder essa distinção). Escondem que o capitalismo é o sistema que mais criou prosperidade ás classes baixas e o globalismo é o sistema que mais criou milionários, bilionários e elites e aumentou o fosso entre ricos e pobres, salários altos e salários baixos, zonas pobres e zonas ricas (como é o caso da Europa do Norte e do Sul). Por isso, tais jovens inculcados lutam cegamente contra o capitalismo, não contra o globalismo, a quem lhes é negado a exacta definição: o capitalismo é um sistema económico livre e regulado por lei, onde a cada transacção se acrescenta valor; o globalismo é um sistema económico 'selvagem' dominado por e em favor de elites, mega-grupos económicos e políticos internacionais e por isso fora da lei, para sua exclusiva auto-perpetuação à custa dos contribuintes.

Conclusão.

As revoltas raciais nos EUA são operação militar. Os globalistas são uma organização sinistra, mundialmente difundida: usam as palavras "amigo" (como antes usavam 'camarada'), para recrutar simpatizantes e os tornarem radicais. G. Soros financia o 'Friends of Democracy' que organiza as  massivas revoltas nos EUA para 'violência amiga' (é o termo usado) e que o New York Times ajudou a difundir em primeira página. Movimentos de estrema-esquerda, a ANTIFA, infiltram protestos sociais pacíficos contra a violência policial e geram, principlamente em Columbia, túmulos, pilhagens e violência física gratuita, apenas por detecção de diferenças epidérmicas. O objectivo da ANTIFA é, primeiro, agradar a quem os financia, os globalistas, cujo rosto mais sinistro é o do 'filantropo' (sic) Georges Soros e a sua organização a Open Society. Segundo, por concomitância, atacar a presidência de Trump, minando eventualmente a sua reeleição e até as eleições presidenciais livres.
O presidente Trump sai sempre ileso desta operação a que chamam 'revoltas'. Porque são os governadores dos estados (do Partido Democrata) onde estas revoltas violentas acontecem, os responsáveis pelo término, ou não, dos tumultos. Não o presidente Trump.
O episódio que despoletou os protestos (execução publica do Sr,  Georges Floyd por um policia, que tinha sido seu colega) é ainda mal explicado: não apenas o referido policia tem um cadastro de vinte acusações por conduta violenta, sem qualquer processo disciplinar, como o Sr. Floyd estava substancialmente intoxicado. O facto é que este episódio gerado em Minneapolis, Minnesota,, gerou indignação massiva na sociedade dos EUA e em todo o mundo. Nos EUA, muitos dos manifestantes violentos vieram de outros estados para gerarem caos em estados vizinhos, o que é ilegal. Tratou-se evidentemente de uma operação concertada para tentar sabotar o ambiente pré-eleitoral de Novembro de 2020, quando muito provavelmente se reelegerá Donald Trump (o epilogo do globalismo). Depois destes tumultos, é esperado que o presidente Trump declare a ANTIFA como organização terrorista, com consequências para quem a financia (Soros e suas companhias: Clintons, Obama e o ex-Director da CIA, John Brannon); a medida será repercutida  na Europa.
Mas não acabou aqui. Os globalistas não apenas usaram a 'operação Covid' e a 'operação racial, para distrair o ocidente e minar os EUA,' como se espera, pelo menos, mais uma 'operação 'false-flag': as hipóteses são, neste momento, um ataque hacker massivo, um tiroteio semelhante ao de Las Vegas ou terrorismo do ISIS.
Infelizmente, estes episódios podem gerar o efeito de 'copy-cat' na juventude e na sociedade em geral, que não identificando a verdadeira substância dos movimentos, podem ser tentados na polarização social e na conflitualidade estéril. Na Europa, não há casos que permitam concluir uma versão de violência racial imitada dos EUA – muito embora o caldeirão multicultural europeu esteja a abarrotar em violência como se tem verificado em França.
O conflito racial nunca foi natural, foi sempre programado, qualquer ser humanos sabe no seu quotidiano que a diferença de epiderme, racial, é irrelevante e não tem valor.
Como dizia Nicolau Breyner: "nunca me vi como branco, o que acontece é que por vezes me vejo com um tinto"


deveza.ramos@gmail.com



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