OPINIÃO: Obamagate, a conspiração.

Por
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo



Trump é um presidente sob fogo. As hostilidades e sabotagens à sua presidência, vêm do tempo da sua campanha. E não pararam. Tanto o Covid como as 'revoltas raciais' são operações do mesmo plano: destruir a constituição e o presidente dos EUA, para que o povo americano se mantenha escravo da 'elite' que lhes quer ditar o destino.


1. Obamagate

Obamagate é a denominação de uma operação de traição que armadilhou a eleição presidencial de 2016 nos EUA e subsequente presidência. A operação falhou mas continuou a tentar destruir o presidente eleito, Donald Trump, através de sabotagens e mentiras. A esta operação foi atribuído o nome de 'Spygate' e, mais tarde, quando se soube que o próprio ex-presidente estaria envolvido,  gerou-se a denominação Obamagate.
O meandros do Obamagate têm sido revelados pela administração Trump lentamente mas sistematicamente. Isto, porque o publico ainda hipnotizado pelos media, tem dificuldade em aceitar Obama como pernicioso traidor. William Barr, é o principal responsável pela investigação que está a colocar em causa a idoneidade, não apenas da administração Obama, como a do próprio ex-presidente.
Em essência, tratou-se de uma operação apadrinhada pelo ex-presidente democrata Barak Obama. Não foi uma simples operação da CIA, FBI e do Departamento de Justiça norte-americano (similar ao Ministério da Justiça em Portugal) para atacar uma eleição de que não reconheceram a derrota. Foi a tentativa de sabotar o regime constitucional americano e seus direitos vertebrais: o direito a eleições livres.
Tecnicamente, o Obamagate incidiu na premissa falsa - mas amplamente divulgada pelos media - que tinha havido "conluio da campanha Trump com a Russia". Sob esta alegação, a CIA reuniu recursos ilegais arrogando-se no direito de vigiar, espiar e até sabotar a campanha de Trump.

2. Factos

O cenário resume-se a isto: o ex-director da CIA, John Brennan, com outros cúmplices, reuniram 'serviços de inteligência' estrangeira para infiltrarem os serviços de inteligência dos EUA. O objectivo era construir um monopólio de controle de informação e espionagem contra qualquer elemento alheio a esta máfia do funcionalismo publico americano. O populista Trump era um dos alvos. John Brennan formatou o FBI para se tornar no principal centro de espionagem interna. Entretanto, o Departamento de Justiça facilitava as investigações ilegais do FBI a cidadãos norte-americanos, principalmente se fossem do Partido Republicano. O mesmo Departamento de Justiça divulgava ainda informação confidencial para os media, em operação de desprestigio da campanha de Trump.
Entre isso, funcionários de topo da administração Obama obtinham e divulgavam informação privilegiada da campanha de Trump para os media. Tudo isto num verdadeiro conluio com os media: porque a seita da campanha de Hillary Clinton, financiou e apoiou canais estratégicos com o objectivo único de 'criar ruído' e arruinar a candidatura de Donald Trump – Bloomberg, New York Times, Washington Post, CNN e MSNBC foram os canais eleitos para esta operação. Estes canais, suas sucursais e seguidores (incluindo Europa e Portugal), encarregaram-se então de accionar a narrativa de corrosão contra Trump - antes e depois das eleições.

3. Porquê?
A campanha de Trump surgiu simultâneamente como uma promessa e ameaça: promessa ao povo e ameaça aos poderes instalados do estado (deep-state).
Inicialmente desprezada, a campanha de Trump adquire meteórica visibilidade e torna-se numa séria ameaça para o staus quo do sistema politico de então. Trump questionava tudo: leis, lobies, impostos, privilégios, sistema financeiro, divida publica, emigração, fronteiras, guerra do Afeganistão e até a NATO, ONU e a União Europeia. Trump tornava-se cada vez mais popular e o povo adora-o.  Enchia estádios ganhando por larga vantagem aos seus concorrentes nas 'primárias' republicanas. Mas era ignorado pelos media que o ridicularizavam e inventavam, proporcionalmente, mentiras e sondagens distorcidas. Trump avançava: ignorava o politicamente correcto e desprezava os media, tocando no coração do povo que reclamava o 'sonho americano'.  Esta avalanche popular estava incontrolável e abalou aquilo a que Trump chama 'o pântano' do estado (políticos de carreira, funcionários públicos de topo e até paises e organizações como a Inglaterra, União Europeia e o Vaticano).
Um vendaval assim não iria ter a vida fácil. Porque 'o pântano', fez o que pode para gerar lodo a Donald Trump, esposa Melania, sua campanha, seus colaboradores e até apoiantes.

4. A Rússia não apoiou Trump

A fraude da cumplicidade com a Rússia com Trump, foi uma narrativa criada pela CIA de Brennan, que reuniu os serviços da organização 'Five Eyes' (inteligência sinérgica de Inglaterra, EUA, Austrália, Nova Zelândia e Canadá), para a tentar sustentar. Mas não ficaria por aqui: Brennan formou uma 'agência inter-agências' onde concentrou toda a espionagem dos EUA (FBI, CIA, NSA, Finanças e a National Inteligence).
No verão de 2016, o jornal The Guardian noticiou que Robert Hannigan, director dos serviços de inteligência britânicos (GCHQ, Government Comunications Headquarters) reuniu com Brennan  da CIA, nos EUA, já durante a campanha presidencial, para se discutir o 'envolvimento de Moscovo na campanha de Trump'. Era uma alegação, mas visava tornar-se numa narrativa a ser disseminada nos media, para dominar o ciclo de noticias e intoxicar a opinião publica.
A saga iria mais longe, a CIA gerava armadilhas de espionagem, forçava e inventava falsas associações entre a Rússia e Trump, tentando criar um cenário de compromissos que nunca existiu; por exemplo, G. Papadopoulos, conselheiro da campanha de Trump, foi contactado por um 'agente russo' num bar e acusado de ter iniciado contactos com a Rússia. Estas insinuações da CIA nunca teriam tido visibilidade sem o apoio dos media que as legitimavam, isto, num verdadeiro conluio entre media/governo.
Esta operação de mentiras não atingiu os seus objectivos porque Trump ganhou as eleições quando, três dias depois, se dá uma demissão dramática: a do director do britânico GCHQ, Robert Hannigan.

5. Meandros.

Se John Brennan (CIA) conseguisse provar que Trump tinha cumplicidades com a Rússia obteria legitimidade para espiar Trump, antes e durante a sua presidência e assim controlar um presidente prejudicial aos esquemas escuros do 'pântano'..
Por isso, forjaram-se falsas provas, uma delas foi o 'Steele Dossier' onde, em essência, um ex-operativo do britânico MI6, Robert Steele, forjou um conjunto de documentos demonstrando contactos de elementos muito próximos da campanha de Trump com autoridades da Rússia. Era falso e pouco comprometedor. Mas baseado nesse 'Steele Dossier', o FBI obteve um mandato para deter Carter Page, conselheiro de Trump, por ter estado presente num simpósio em Moscovo (onde tambem estiveram presentes membros do partido de Obama) - Page manteve sempre a sua inocência e o FBI nunca o acusou de nenhum crime.
Já durante a presidência de Trump, James Commey, director do FBI, acabou por confessar que o FBI investigou a campanha de Trump. Foi despedido. Foi nomeada então uma comissão para averiguar a real situação com a Rússia, dirigida por Robert Mueller. Nessa senda, o sinuoso 'Mueller Report' (que custou aos contribuintes norte-americanos 65 milhões de dólares) concluiu simplesmente que a Russia não interferiu com a campanha de Trump. No entanto, os media não divulgaram esta conclusão e não abandonaram a narrativa, que continuou como agulha de guerrilha da media esquerdina, principalmente a CNN. Porque as perseguições continuaram: Roger Stone, ex-conselheiro de Trump, foi dado como 'amigo da Rússia' e detido em 2018 pelo FBI, sob espectáculo de câmaras televisivas, num cenário de humilhação publica sem precedentes.
Curiosamente, nestes dúbios "relatórios Steele", é mostrado que Hillary Clinton estava 'comprometida' com a Russia - segundo informação obtida pelos serviços de inteligência russos.

6. Administração Obama

Foi a 'administração Obama' que forneceu a infraestrutura de protecção à empreitada de espionagem  abusiva a Trump. Um decreto de Obama (nº 12333), permitia que 'indivíduos e organizações' pudessem pedir à NSA (National Surveillance Agency) licenças de espionagem/vigilância especifica, bastando apenas justificar que "as interceptações contem informações úteis para missão particular" (sem mais detalhes). Isto permitiu não apenas vigiar e controlar membros do partido opositor, o Republicano, como mais tarde vigiar impune e avulsamente a campanha de Trump e seus colaboradores. Evelyn Farkas, um funcionário da administração Obama que infiltrou a equipa Trump, contou à televisão MSNBC: "eu era impelido pelos meus colegas para obter o máximo de informação que pudesse (da equipa Trump)...antes de Obama sair da presidência".
Obama foi ainda mais abusivo: já durante a presidência Trump, Obama pertencendo à Comunidade da Inteligência, reuniu com o chefe do FBI e da CIA, James Commey e John Brennan, com o objectivo de discutir o forjado 'Steele Dossier'.  No dia seguinte, o chefe do FBI, Commey, reuniu com Trump para lhe dar conhecimento da existência do tal 'dossier', mas Commey informou Trump apenas de detalhes irrelevantes do 'Steele Dossier'. Na verdade, tentavam sabotar e destruir a confiança da presidência Trump.
Também conseguiram expulsar Michel Flynn, um general nomeado por Trump para 'Conselheiro da Segurança Nacional'. Flynn é um general que entrou em conflito pessoal com Obama e ambos mantinham animosidade permanente, isto porque porque Flynn conhece todos os meandros do financiamento de Obama ao grupo terrorista ISIS. O General Flynn foi tão pressionado a demitir-se que membros da sua família tambem foram falsamente acusados. Flynn, acabou por se declarar (falsamente) culpado, apenas para evitar a bancarrota da sua família. Mas acabou declarado inocente  pelo tribunal.
A administração Obama participou ainda em centenas de revelações ilegais de identidades de cidadãos investigados ou sob vigilância. Vários analistas, como Alex Jones do Infowars, referem que Obama produziu e deixou um 'exército' de decretos e regulamentos que minariam o futuro presidente, caso os democratas perdessem as eleições. Um desses exemplos é um decreto de ultima hora, que Obama promulgou no fim da sua presidência, em que alterava a linha de sucessão do Departamento de Justiça, sem consultar o presidente eleito Trump - o decreto seria anulado uma semana depois.

7. Media & Clinton

Os media executaram o papel mais destrutivo e corrosivo para a campanha Trump e para a opinião publica. Noticias falsas, factos ignorados, distracções, sondagens falsas, ruído. Reportagens suculentas foram ignoradas. Tudo isto num processo sinistro: a campanha de Hillary Clinton contratou a empresa de 'lixo' Fusion GPS - o objectivo de empresas deste tipo é criar decepção, gerar 'lixo', "publicidade reversível", a pessoas/organizações para, por exemplo, ser usada em processos legais ou campanhas eleitorais. A Fusion GPS, de origem russa, foi responsável pelo lado negro da campanha Clinton, isto é, atacar o seu opositor, Trump, das formas mais hediondas: forjaram o 'Steele Dossier', divulgaram spots e propaganda nos media em aberta hostilidade a Trump, (não em promoção de Clinton); compraram e apoiaram jornalistas anónimos do New York Times, Washington Post, Yahoo!, New Yorker e CNN.

Foi o gestor da campanha de Clinton, Robby Mook, o primeiro a delirar que Trump estava envolvido com os russos, chamando a atenção aos media e ao FBI. Insistentemente, a campanha de Clinton usou este argumento contra Trump - apesar de ser a campanha de Clinton que estava comprometida através da mencionada empresa russa Fusion GPS. Na verdade, Clinton e a administração Obama estavam profundamente comprometidos com a Rússia. Era apenas estratégia de reversão. Projectavam em Trump as fraquezas da campanha Clinton e da administração Obama: negócios de urânio muito escuros com a Rússia.
A campanha Clinton inventava noticias e lendas por avulso e distribuia aos media que as difundiam sem investigar; foi assim que se difundiu o ataque ao carácter a Donald Trump e Melania que vigorou na infame media internacional. A campanha Clinton inventou ainda que Trump tinha um servidor de internet secreto, ligado à Rússia, na Trump Tower. Mais tarde provou-se ser mentira.
Mesmo já durante a presidência Trump, os media mantiveram o seu papel hostilmente corrosivo. O conluio entre funcionários públicos, fieis ao ex-presidente Obama e os media era gritante: documentos oficiais e informação de estado 'classificada' era divulgada para os media sem qualquer pudor, com o único propósito de sabotar o presidente. Os media nunca admitiram que afinal não tinha havido nenhum conluio da campanha de Trump com a Rússia, a narrativa era ignorada, porque não interessava aos sabotadores. Como afirmou um executivo da CNN ao Project Veritas: "enquanto a campanha anti-Trump gerar audiência e publicidade, nós vamos manter a campanha".

8. Conclusão

A campanha de Hillary Clinton gastou 2,6 biliões de dólares. Perdeu. A campanha de Trump gastou muito menos, 600 milhões de dólares. Ganhou. A popularidade de Trump foi superior aos biliões, ao ruído do medo e da estratégia de "publicidade reversiva" de Clinton.
Porque se gera uma teia de sabotagem a um candidato presidencial e em essência, aos direitos dos norte americanos em terem eleições livres? Porque se colocaram tantos 'serviços secretos', 'serviços de inteligência', reputação de um presidente (Obama); reputações de altos funcionários internacionais e 2,4 biliões de dólares em risco, para lutar contra Trump? Por estas principais razões: a administração Obama vendeu ilegalmente urânio estratégico dos EUA à Rússia, sob subornos massivos à administração Obama; a mesma administração está envolvida em corrupção de governos do planeta usando o falso pretexto da ajuda internacional; ajudas financeiras internacionais que nunca saíram dos EUA; desprezo intencional a militares, veteranos de guerra e embaixadores (Libia); segredos e tecnologia militar fornecidos à China; tráfego de crianças e pedofilia. E Trump sabia de tudo isto. Mas principalmente porque sabe dos bancos centrais da globalização que inculcam necessidades, gastos e dividas aos paises soberanos, para os manter subjugados em divida e obediência permanente. E a elite financeira não gosta que se saiba disso.
Esta é uma luta do 45º presidente dos EUA contra o chamado 'deep-state' (o 'pântano'), que reina há décadas em Washington, um conluio de contactos todo-poderoso, mais poderoso que o presidente eleito. Os tentáculos desse 'deep-state' estendem-se a funcionários públicos, media, Hollywood, academia, paises e até organizações internacionais, como a OMS e a ONU.
A administração Trump tem provas dos factos que acusa. E, sabiamente, Trump vai jogar essa carta a seu favor nas eleições de Novembro. Porque se todos estes factos forem provados, Obama e Joe Biden podem ser acusados de espionagem e pelo menos "sediciosa conspiração", quando segundo a lei Norte americana, "duas ou mais pessoas (…) conspiram para derrubar, rebaixar, ou destruir pela força o Governo dos estados Unidos". Nesta matéria, Trump tem usado as palavras "traição" - que é mais grave e implica envolvimento de entidade estrangeira na conspiração ao Governo dos EUA.
Por isso o "pântano" e os media estão em pânico, distraindo-nos com falsas epidemias, agendas raciais e outros dramas da escravatura colectiva. Não para dizerem a verdade, nem nos lembrarem os nossos direitos.


deveza.ramos@gmail.com

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