Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo
Avisos e sinais indicam que 2022 será um ano terrível para a economia e estabilidade social, afectando principalmente as classes baixas e os paises pobres. Os sinais são densos, aumentaram de volume e só se espera o pior.
1. Os avisos do FMI
O FMI muito raramente usa linguagem negativa acerca das suas previsões, desta vez não hesitou , a expressão "colapso económico" é clara na linguagem da presidente do FMI, Georgina Kristaleva, numa previsão do ano 2022 descrita no blogue do FMI. Kristaleva suaviza o colapso económico dirigindo-o apenas a paises de "baixo-rendimento", o mesmo é reproduzido no mainstream Bloomberg, mas entrando em detalhe detectamos que a ameaça de colapso é mais generalizado. Kristalina anuncia um colapso em paises "de baixo rendimento" devido ao aumento de juros e diminuição de estímulos em 2022. Dissecando, verificamos que nessa lista de pobreza estão 73 paises (um terço da população mundial).
Estes países viveram durante 50 anos do credito fácil, ciclo entretanto terminado com a falência deste sistema de bancos centrais. Segundo o FMI, estes países não conseguiram pagar as suas dividas comprometidas até ao fim do ano de 2021, situação que o FMI expia na epidemia (porque a epidemia serve apenas para expiações) e pode gerar a implosão das suas economias.
O FMI apela aos paises ricos do G20 para aliviar esta divida recorde dos paises pobres, de 860 biliões (apenas em 2020), mas sabemos que é uma atávica operação de cosmética, como nos habituaram. Esta emissão de moeda avulsa fez surgir inflacção generalizada (moeda perdeu valor), enquanto os bancos centrais estão a recuar em estímulos à economia. Com as previsões de aumento da taxa de juros (uma panaceia para combater a inflacção) prevê-se caos económico para 2022. É Kristaleva quem assume que os paises pobres recorrerão menos a empréstimos, pelo contrario, verão o capital a fugir dos seus paises porque os governos irão buscar à subida de impostos a receita que antes obtinham do empréstimo barato. Isto gerará colapso de muitas economias, talvez até a portuguesa. A sentença da presidente do FMI é incontornável: "2022 será mais difícil sem dúvida, dados os aperto das condições financeiras internacionais no horizonte".
2. Evergrande, China
O cenário de implosão está decididamente a mostrar os seus sinais. Na China, o maior grupo económico chinês, Evergrande, entrou em declarada falência com uma dívida de 300 biliões de dólares. A situação é tão grave que credores da Evergrande, que opera principalmente na imobiliária e construcção civil, raptaram trabalhadores da empresa e mantém-nos em cativeiro até receberem os débitos. Em consequência, o governo centralista chinês decretou que a Evergrande pague as suas dividas e em prioridade aos investidores chineses. O que significa que os muitos investidores estrangeiros a reaverem os seus empréstimos, receberão apenas 'amendoins', o que gerará uma crise internacional em cascata.
Porém, a intervenção do governo de Pequim não foi o suficiente: a Kaisa, segunda maior empresa de imobiliária entrou por concomitância em declínio no inicio de Dezembro, com uma dívida de 12 biliões de dólares. A falência destas mega-empresas arrastam para a miséria fatal milhões de chineses que investem em imobiliária para garantia financeira futura (este querido país comunista não tem segurança social nem pensões de reformas para o povo). É no entanto uma situação antecipada: no início do Outono, o governo chinês avisou a população para armazenar o máximo que pudesse de alimentos e energia antes de Dezembro, um aviso considerado estranho na altura que agora ficou claro com a falência da Evergrande, a empresa que construiu 50 enormes cidades na China para especular o mercado imobiliário, todas elas estão desabitadas.
3. Ciberataques simulados
Outro sintoma do desastre planeado para 2022 são as ameaças de ciberataques. Uma ameaça programada por Klaus Schwabb, mentor do World Economic Forum, discípulo estreito do facínora Henry Kissinger e filho de um fornecedor de armamento para a empreitada de Adolf Hitler.
Em resumo, um bando de globalistas e dez países acólitos, organizaram nas primeiras semanas de Dezembro em Israel uma "simulação" de ataques cibernéticos à infraestrutura económica. A operação reuniu as dez nações profetizadas por Daniel para o período do anticristo e a liderança do pais líder nesse advindo anticristo: Israel. Os outros são os Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Áustria, Itália, Suíça, Emirados Árabes e Tailândia, contaram ainda com organizações fatais como o FMI e Banco Mundial. Durante a simulação testaram cenários de ataque a rede bancaria, "vulnerabilidade de dados e transacções bancarias", e ataque a mercados bolsistas. Testaram ainda como poderiam controlar a 'dark web' e as "fake news". Em essência, ensaiaram um governo tirano. No fim da 'simulação' concluíram que só a "cooperação internacional" pode fazer reverter um ciberataque massivo. Traduzindo, estes dez paises estiveram a testar um cenário de ditadura mundial para enfrentar ataques cibernéticos (atribuídos à facilmente expiatória Rússia ou Irão), mas muito provavelmente virão do interior destes dez paises e organizações - dialética hegeliana do problem-reaction-solution, gerar problemas para obter soluções particulares.
Esta simulação gerou o embrião da próxima crise a acontecer provavelmente entre Fevereiro/Março. Não por acaso, estamos a assistir a um inédito numero de ataques a paginas de internet, como à Amazon, resultado da quebra intencional de protocolos durante essa simulação.
O objectivo da sabotagem por ciberataques é gerar o famigerado "mundo zangado", expressão disseminada por Klaus Schwabb aos seus 10.000 "young leaders of the future" em todo o mundo, os 'pernas de ferro' segundo a profecia de Daniel, acólitos onde se encontram Merkel e Macron.
4. Implosão da bolsa
Michael Hartnett do Banco da América, avisa para uma implosão da bolsa norte-americana a partir de Dezembro devido à inflacção recorde de 6,4%, a maior desde há 40 anos nos EUA, e da autoria da desastrosa administração Biden.
Os investidores da bolsa vão ver os seus lucros fortemente afectados porque a Reserva Federal (o banco central norte-americano) anunciou que vai aumentar as taxas de juro, em Dezembro e em Março de 2022, para combater a galopante inflacção, o que significa "massivas perdas" de lucros para investidores. Assim que a Reserva Federal intervir com o aumento dos juros todo o mercado entrará em caos porque o mercado está sobrevalorizado. Esta subida das taxas de juro exporá a especulação e a fragilidade do mercado bolsista. Alguns analistas recomendam mesmo a estes investidores que se coloquem em "posição de choque" (crash position), ou seja, comecem a vender as suas posições, hoje, antes de serem atingidos pelo crash. O Banco da América refere que os mais atingidos serão os que investiram em sectores altamente especulativos, isto é, nas grandes empresas tech como a Microsoft, Alphabet, Apple, Nvidia e a Tesla. "Os investidores devem vender hoje antes que a Reserva Federal aumente as taxas de juro, isto vai gerar uma tempestade em Wall Street que afectará principalmente os investimentos em empresas tech", diz Michael Hartnett. E adianta, "os investidores que não tenham expectativas numa recuperação da bolsa apenas porque possa haver massiva venda neste momento, vamos ver um cenário de decadência do mercado", conclui. Como todo o mercado está sobrevalorizado o impacto vai ser forte e alastrar-se, fala-se de uma perda de riqueza de 80% e podemos estar perto da maior perda de riqueza deste século.
5. CEO's no inferno
Entre Outubro e Dezembro de 2019, antes da "crise sanitária", inúmeros CEO's de empresas demitiram-se, foram despedidos ou reformaram-se. Estavam avisados dos acontecimentos futuros, concerteza. O mesmo está a ocorrer agora, segundo a revista Forbes em 2021 inúmeros CEO's saíram da direcção de empresas de renome, onde se destacam Jeff Bezos da Amazon, Jack Dorsey do Twitter ou John Matze do Parler. Esta classe social está altamente informada e sabem detectar com antecedência indicadores que lhes permitem decisões, o grande numero de CEO's a deixarem os seus cargos indica horizontes de nuvens densas no futuro.
Em meados de Dezembro, o site Zero Hedge noticiou que foi descoberta uma "nova vulnerabilidade" que ameaça perigosamente a segurança de paginas de alto nível de tráfego de internet que afectou 63.000 paginas de internet de alto tráfego, entre as quais a Amazon. Segundo a Pingdown, um empresa sueca de monitorização de tráfego digital, foram milhares de empresas que sofreram complicações no seu tráfego da internet,. Serão estes meros sinais ou já entramos, sem perceber, no programa ímpio dos ataques hacker (operação endógena para a implosão da economia).
CONCLUSÃO
O FMI avisa para um colapso económico em 2022, inflacção crescente e dificuldades no acesso ao credito que gerarão mais impostos, inflacção e consequente subida de preços; as maiores empresas chinesas entraram em falência e gerarão uma crise internacional em cascata aos seus credores; dez paises preparam-se em Israel para uma batalha cibernética e a instauração de um governo mundial. A mais dinâmica bolsa do mundo pode vir a perder 80% da sua riqueza. Isto sem mencionar as recentes ameaças de invasão de Taiwan pela China, das ameaças nucleares da NATO à inocente Rússia, do cancelamento unilateral da Alemanha do contrato de fornecimento de gás natural da Rússia, da subida dos preços da energia e esperada inflacção na Europa (dada a emissão desastrosa de biliões de euros) e do aviso do Ministro da Industria Italiano para que os italianos se preparem para o encerramento da infraestrutura energética.
Estamos a ver a espiral de 2022, ou vamos ter de esperar?
Bom ano.
deveza.ramos@gmail.com
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