Opinião: III Guerra Mundial, em Outubro

III Guerra Mundial, para quê?


Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo



O ocidente prepara a III Guerra Mundial, conflito militar que serve apenas a operação de implosão do sistema financeiro ocidental, infraestrutura fundamental da Europa e EUA apoiada numa massiva e irresolúvel divida. Serve principalmente para bloquear a reeleição de Donald Trump e perpetuar a 'residência' democrata na Casa Branca.


1. Guerras Mundiais

Tanto a I como a II Guerra Mundial enquanto conflitos militares foram sobretudo operações de desmantelamento dos sistemas financeiros da época. A I Guerra Mundial foi a solução que os bancos centrais à época encontraram para acabar com a celeuma gerada no então sistema padrão-ouro que opunha o líder império britânico à sagaz e prospera Alemanha. Basicamente este foi o cerne da questão, tambem provocada pela emergência de novos actores financeiros como os prósperos Estados Unidos que vieram agitar o clima financeiro da época.

O conflito militar da Primeira Guerra Mundial dá-se precisamente por razões financeiras. Quem conhece o sistema padrão-ouro, sabe que é um sistema rigoroso, em que os paises aderentes se comprometem a emitir quantidade de moeda segundo, e apenas, sob as quantidades de ouro em reserva. Qualquer desleixo ou desonestidade a esta regra viola o sistema e desequilibra-o. A França foi o primeiro a violá-lo: secretamente, emitiu francos acima das suas capacidades de ouro em reserva e isso despoletou indignação internacional, em particular da vizinha Alemanha. Daí à Guerra foi um passo. A II Segunda Guerra Mundial, dá-se pela mesma razão. A Alemanha humilhada em Versalhes renasce como fénix das cinzas e em poucos anos consegue, apesar das sentinelas internacionais, retomar a sua liderança europeia, se para os alemães se tratava de uma retoma à liderança europeia, para os bancos centrais, uma guerra seria ideal porque não apenas permitiria destruir por dentro os teimosos alemães como permitiria implodir o sistema e criar outro, mesmo que isso custasse dezenas de milhões de mortos, feridos e Europa destruída.

2. Breton Woods

Dois anos depois da (alegada) derrota da Alemanha, os lideres da ordem mundial reúnem-se em 1946 em Breton Woods, EUA, para conceber um novo sistema financeiro para o ocidente. O sistema em que ainda hoje vivemos (embora defunto, como vamos ver). Na mesma baseado no ouro como padrão de referencia, o então novo sistema pugnava por mais centralização financeira, isto é a criação de sistemas internacionais que regulassem as moedas nacionais para alem das meras soberanias, isto para "impedir novos conflitos", na pratica, para criar uma oligarquia financeira centralizada mundial inviolável e impune. É aqui que surgem o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com o propósito teórico de apoiar o desenvolvimento sustentável das nações e impedir as guerras, na pratica, controlar as soberanias, suas populações e economias.

3. O exemplo de Portugal

Quando Nixon anunciou em 1973 o fim do padrão-ouro como fundamento de emissão de moeda, gera-se o caos financeiro. O caso de Portugal é paradigmático: até então um pequeno império prospero que fazia inveja à monarquias europeias e emprestava dinheiro a paises europeus, sustentou a sua riqueza numa enorme reserva de ouro que chegou às 840 toneladas; isto permitia ao escudo uma respeitável representação internacional. Com o fim do padrão-ouro decretado por Nixon e num clima de guerrilha física nas províncias africanas e guerrilha diplomática na ONU, ambas provocadas por impérios maiores dos EUA, União Soviética e até Holanda, era de esperar mais tarde ou mais cedo a implosão da segunda republica portuguesa – à época com uma divida de apenas 14% do PIB contra os 140% actuais (se incluirmos a resvalada despesa publica). O caso de Portugal é paradigmatico do que o fim do padrão ouro criou para muitas soberanias, o fim da estabilidade financeira.

4. Magia

A partir de 1973, sem necessidade de quantidades de ouro como referência, a moeda pode ser emitida tecnicamente à toa, usando meras engenharias financeiras como controle de inflacção (que nunca mais foi controlada) e outras desculpas contabilísticas. Na pratica os governos poderiam emitir moeda á toa, segundo a meteorologia politica local.
E é o que acontece na actualidade, Tanto o Banco Central Europeu na ´'União Europeia' como a Reserva Federal nos EUA, ambos bancos privados, não-públicos, emitem moeda consoante a meteorologia política e financeira. Literalmente imprimem moeda, à toa. No caso da Europa para tentar resolver alegados casos de injustiça financeira (a política de baixos juros gerou estagnação da banca europeia e do capitalismo europeu), e no caso da Reserva Federal para alimentar o voraz apetite eleitoral que gerou recordes de despesa publica nos EUA.


5. Crises de serviço

O que temos assistido nos últimos 4 anos é uma operação de implosão lenta do sistema. A falsa epidemia, o falso virus, decisões burocráticas ditadas pelo politburo da UE, vacinação cega, a operação mediática, foram a primeira fase da implosão do sistema. O impigimento de crises internacionais, todas artificiais, são operações sequenciais da implosão programada.
Mas nem sequer começou. Temos visto recordes de inflacção, manipulação de taxas juros, economias e futuros vacilantes, políticos ao nível do joelho, jornalismo 'valha-me deus', ascenção da burocracia estéril, emigração e invasão de emigrantes - na Suécia há uma bomba por dia e os bairros de emigrantes são patrulhados por militares, na Alemanha a supra-maioria da criminalidade é praticada por emigrantes, violações, assaltos, gangs, que levou, por exemplo, Herr Spiegel, dono da revista Der Spiegel, a despedir todos os seus editores por esconderem a realidade da emigração na Alemanha. Até as operações de geoengenharia de agitação atmosférica, gestação de incendios, tempestades, alteração de temperatura por satélite (olá Portugal!) fazem parte da operação de lenta agonia da Europa e dos EUA. Não por acaso tudo foi despoletado a partir de 2020.

6. Dólares, Euros e BRICS

Tanto a Europa como os EUA estão sob convulsões tectónicas que antecipam fatalmente a implosão intencional do ocidente. O dólar está a perder o valor, são cada vez menos os paises que usam o dólar para pagamentos internacionais e o euro perdeu a posição de segunda moeda internacional para o Yuan chinês para pagamentos internacionais. Embora o dólar, como diz o economista Martin Armstrong, "seja a ultima moeda ocidental a perder o seu estatuto", não se pode esconder o declínio da moeda norte-americana nos mercados internacionais. O mesmo está a acontecer para o agora decadente euro, pelo que, como mencionou Armstrong a Greg Hunter do USAWatchdog, "uma guerra vem mesmo a calhar para os políticos, porque se vão desculpar com a guerra, escondendo a sua incompetência".
A situação está tão acelerada que o grupo BRICS (uma aliança financeira entre o Brasil, Russia, Índia, China, África do Sul entre outros paises aderentes, Arábia Saudita, Malásia Tunísia e Turquia) criou o seu próprio sistema de transacção internacional paralelo ao SWIFT (que servia para oligarcas ocidentais controlarem os paises deste bloco), e obteve inclusivamente o apoio do FMI, até há pouco reticente a esta aliança - isto significa que o FMI tradicionalmente amparado no dólar está a dar sinais de sentença antecipada à economia ocidental e seu sistema financeiro.

7. Divida impagável

Em 2023 a ONU alertava o planeta para uma enorme divida mundial que "colocava os paises pobres em alto risco". É mais grave que isso. Nesse 2023 a divida internacional era de 15 triliões, um ano depois, neste 2024, é de 313 triliões. Vinte vezes mais. E o cenário não é bonito nem para pobres nem para ricos. É que os paises que mais contraíram divida foram os EUA, França e Alemanha. Tecnicamente, Biden, Macron e os Verdes alemães (a esquerda ocidental) são os mais despesistas do mundo. Novidade nenhuma como nos ensinou Soares, Guterres e Sócrates, mas o vicio mantém-se. A esquerda para manter delírios eleitorais só o pode fazer sob endividamento e impostos - no caso da França é tão trágico que Macron propôs impostos de 90% aos lucros do capital quando já se paga 75%. A esquerda não consegue chegar ao poder nem governar sem despesa publica.
Os responsáveis por desta divida internacional impagável são os políticos demagogos de esquerda, amigos da banca internacional e ampardos pela media fatal, prometem o mundo e o fundo à custa da despesa publica, endividamento externo e sequestro de actividade às classes medias e trabalhadoras - sem mencionar os novos excluídos que este sistema delirantemente viciado cria. "Esta geração não tem noção nenhuma de economia" comenta Armstrong, "tudo o que lhes interessa é poder", não interessa se prometem baleias ou bolas, porque não são eles que financiam as promessas mas os contribuintes e a banca internacional.

8. Guerra ao serviço

Para estes políticos não interessa se há mortos ou feridos, interessa é manter a ilusão acesa. Uma guerra na Europa entre a Ucrânia e a Russia é duplamente ideal não apenas para a lavandaria financeira como para bode expiatório da incompetência (intencional) das elites europeias e norte americanas - controladas pelos neo-conservadores (Dick Chenney ao leme), que obtém fortunas em cada guerra que despoletam, quer os EUA ganhem ou não, porque colocam as suas empresas  familiares contratadas ao Pentágono de onde recebem aos milhões.
Por isso manter a Guerra na Europa, dá jeito, muito jeito. Não por acaso, na primeira tentativa de acordos de paz entre Putin e Zelensky, os 'neo-cons' enviaram o pau-mandado Boris Johnson a Kiev para impedir que Zelensky se encontrasse com Putin. E a tarefa nem terminou, os neo-cons tem enviado tudo e mais alguma coisa para a Ucrânia, biliões, misseis, jactos, drones, químicos. O mesmo fazem para Israel e já o fazem para Taiwan, o próximo episódio da telenovela 'Guerra'.
É este cenário de guerra mundial que se está construir. Muito da responsabilidade dos neo-conservadores norte americanos que comandam tudo incluindo a cada vez mais frágil 'União Europeia'. O objectivo desta seita não é apenas, à semelhança das guerras anteriores, lucrarem com despojos e lucrativo apoio logístico mas muito principalmente implodir um sistema financeiro monstruoso, irresolúvel, corrupto e usurpado por quem não quer deixar rasto.

9. III Guerra Mundial, para quê?

O primeiro politico a mencionar a expressão 'terceira guerra mundial' foi Joe Biden, residente na Casa Branca, que não se peja no clima de hostilidade onde a palavra 'paz' ou 'harmonia' terá sido removida do léxico oficial. O clima tem acelerado. Desde que os EUA enviaram armamento para a Ucrânia, Putin dá-se ao direito de considerar envolvimento oficial da NATO no conflito. Não por acaso, recentemente Moscovo aumentou o seu contingente em mais 2 milhões de homens, notificou oficialmente a ONU para situação de guerra e todos os diplomatas e famílias residentes nos EUA saíram deste país. A Russia prepara-se. Com razão. Muito recentemente o solo russo foi atacado por drones ocidentais, provavelmente não ucranianos para provocar uma reacção de Putin.
O objectivo da provocação ocidental a Putin é forçar uma situação de guerra mundial, não pela existência de qualquer motivo forte, mas para que se impeça não apenas a reeleição de Trump em Novembro, como se instale um cenário de guerra que legitime a emergência um governo permanente, o de Biden/Kamala, ideal para a manutenção dos predadores neo-conservadores na Casa Branca. Isto sem mencionar a ambição da ONU em ser a pomba não-eleita da paz mundial.
Se Trump for reeleito o sistema nunca implodirá. A queda do sistema só interessa à elite instalada. É a elite instalada que promove o sistema da moeda digital, um sistema que como confirma o FMI, servirá apara controlar todos os cidadãos, ao nível económico, fiscal, social e até policial, enfim, o inferno, por isso lhe chamam o 'sistema anti-cristo'.

Conclusão

Nunca estivemos tão perto da implosão do ocidente e da III guerra mundial. A acontecer, será por dentro, emigração, caos social, inflacção, estagnação e depressão económica, e por fora, pela via de uma guerra mundial em três frentes (Europa, Médio Oriente, Asia) criada não pela população mas por interesses estratégicos e económicos de uma elite política liderada pelos neo-conservadores norte americanos - onde Dick Chenney é o mentor e o queniano Barak Obama manipulador.
A começar será em Outubro, por 'timing' eleitoral, porque as eleições de Novembro de 2024 nos EUA são decisivas. Trump propõe-se limpar os EUA da infiltração globalista, incluindo a CIA, FBI, Departamento de Justiça, Departamento de Estado, onde este governo-sombra tem o seus quarteis-generais. Kamala propõe-se não apenas garantir o feudo à elite instalada mas pior, criar uma situação de guerra onde possa usurpar e perpetuar a presidência e assim obter o controle do 'Football' - nome afectuoso dado à pasta que contem os códigos secretos das armas nucleares (situado  nos bunkers do aeroporto de Denver).
Este é o cenário que estamos para enfrentar.
E nem acabou: um site de armamento norte-americano de nome Deagel.com (apoiado pela CIA, FMI, Homeland Security, Banco Mundial), publicou em 2016 previsões demográficas para 2025, nessas previsões previa-se uma perda de 100 milhões de americanos em 2025, 40 milhões de mortes de britânicos, 40 milhões de alemães, 20 milhões de franceses, 20 milhões de espanhóis e no caso português, 3 milhões de mortes em 2025 e...a Russia veria a sua população aumentada em 2025. O cenário será tão catastrófico em 2025 que, diz o site, "o ocidente conhecerá emigração reversiva, serão os europeus e americanos a emigrarem" para África, América do sul, Ásia. O site explicava que a causa do desastre em 2025 seria uma implosão económica, abrupta, devido à corrupção do sistema financeiro, supõe-se à enorme despesa publica impagável e calculadamente construida ao longo de decadas.

O que quer que aconteça nos próximos meses e próximo ano é da responsabilidade de políticos e da media que os lambe e, como noutras guerras, não é da responsabilidade da população esta só quer PAZ.


deveza.ramos@gmail.com

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