OPINIÃO: Os nacionalismos na Europa

Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo

Os nacionalismos europeus geram mais prosperidade do que a propaganda e seus acólitos nos querem ocultar. Os nacionalismos são momentos históricos e sociológicos de emancipação e liberdade, defendem as comunidades das "boas" intenções internacionais.

1. Os nacionalismos

Os nacionalismos emergentes no sec. XIX, depois da revolução francesa, geraram parte das nações que compõe hoje a União Europeia. A maior parte desses nacionalismos afirmou-se contra o feudalismo da "legitimação" monárquica da época, resistente à soberania popular. Sob episódios históricos diversos, o nacionalismo tornou-se numa corrente política popular em todo o ocidente e gerou movimentos como a «república» e noções, hoje familiares, de democracia popular. Principalmente na Europa.
Foram também os nacionalismos que enfrentaram, sem avulso apoio externo, a tirania do imperialismo Soviético. É em paises reféns da memória de opressão do centralismo soviético, que o nacionalismo se encontra mais fértil: Hungria, Estónia, Republica Checa, Polónia, Bulgária, Eslovénia e Finlândia, que combatem, sem saudade, as novas faces de centralismo autoritário, desta vez o da União Europeia (UE) e suas políticas de migração.
Por toda a Europa, a alvorada nacionalista está em crescimento. A França, Alemanha, Inglaterra, Itália, Áustria, Dinamarca, Bélgica, Suécia e recentemente Espanha, mostram sinais significativos de reivindicação por mais soberania e poder local para a população. Todos estes países tem uma causa comum: recuperar a sua soberania e identidade, que tinham transferido cega e lentamente para os escritórios da UE.

2. A falsa imigração.

O fenómeno da imigração para a Europa não foi um acontecimento. Foi um plano. As elites e as cúpulas da UE sabiam do cenário e, convenientemente, nada fizeram para antecipar essa invasão. Pelo contrário, inflamaram-na. No relatório globalista publicado em 2006, o «Global Strategic Trends, 2007-2036», (de domínio público e orientado para decisores internacionais) antevia e avisava para a "crescente pressão de fronteiras no sul da Europa, principalmente na Itália, resultado de conflitos no Médio Oriente e pressões em África". Só oito anos depois, em 2014, quando a invasão se tornou evidente, a elite política e seu acólito circo mediático, se mostraram preocupados. Pior, venderam-nos esse plano como um "acontecimento", um "êxodo" e não uma invasão planeada. Desde então, o debate público à volta da imigração tornou-se ruído e até censura - o Tratado de Genebra quase atirado ao lixo – porque, afinal, se trata da fase-teste do Plano Global da Migração da ONU, a consolidar-se até 2030.

Os EUA de Clinton, Bush e Obama, inflamaram o Médio Oriente em absurdas divisões para a construção de um oleoduto que atravessava a Síria. Como Assad, o presidente sírio, impediu essa construcção, os neo-cons (a elite americana que lucra com permanente guerra), sob enlace de paises europeus, decidiram demonizar Assad, acirrar divisões e matar milhares de inocentes Sírios, numa guerra de retaliação à soberania de Assad. Em essência, o globalismo não perdoava aos Sírios, agora desalojados e em demanda de sobrevivência, para quem a Europa se tornava no destino de refugio mais lógico. A Europa mostrou então a sua propagada solidariedade e confirmou as obrigações do «Tratado de Genebra», mas aproveitou para convidar o cavalo de Tróia composto por oportunistas destinados a ascenderem à segurança social da Europa. Os europeus têm agora ao colo, refugiados, migrantes e oportunistas, filhos ilegítimos de uma aventura grotesca chamada globalização. Mas não foi uma fatalidade, que fique claro, foi um plano, não apenas de países, mas de organizações e entidades internacionais como a UE, ONU, sob abraço da banca internacional.

3. O plano da invasão.

Nenhuns muçulmanos em alegado refúgio na Europa, se dirigiram para a Arábia Saudita onde seriam logicamente melhor integrados. Pelo contrario, a Arábia Saudita financiou cidades europeias para acolherem este exército de muçulmanos. Por acaso? Não. Khaddafi avisou antes das invasões de 2014: "Hoje as guerras não se fazem mais com espadas, mas com emigração".
Actualmente, o plano de dominação islâmica, pela sabotagem, está em clandestino vigor na Europa; há poucos anos eram os facínoras ataques terroristas, hoje são as desalmadas e diárias violações, roubos, esfaqueamentos, desemprego-crónico, tribalismo, gangues, ghettos inexpugnáveis, terrorismo, tráfego de adolescentes, ataques ao património e símbolos cristãos, desestabilização, hostilidade social, entre outros talentos, sob "alto patrocínio da ONU" e conluio da elite política europeia.
Será que ainda ninguém percebeu? A elite europeia importou intencionalmente um exercito de criminosos e pagou-lhes com a segurança social dos europeus para desestabilizarem a Europa. Isto para, em ultima instância, gerarem uma reacção local: o nacionalismo. Porquê? Por esta simples razão: quando a UE implodir, as culpas não serão atribuídas à infame incompetência dos burocratas da UE, ou os bancos centrais, mas aos "nacionalismos" e até ás "revoltas de migrantes" (já a acontecer na Suécia). Não se trata apenas da reposição da população 'branca' europeia, trata-se da implosão planeada, anunciada pela propaganda que a UE, a desmembrar-se, dizem, por culpa dos nacionalismos, nunca dos criminosos importados e impingidos, nem da incompetência da elite burocrática e financeira instalada na UE e Banco Central Europeu.

4. A implosão da Europa

É a própria UE a reconhecer ser este um modelo pesadamente burocrático, artificial e frágil. A precisar de reformas. Mas só o admitiram depois das vitórias, vozes e ascensão de nacionalistas como Nigel Farage, em Inglaterra, ou Marine Le Pen, França. Foram os votos do povo que forçaram as lágrimas do pântano da elite europeia. Sem isso, nem sabíamos que o parlamento europeu não tem poder nem nos informavam das avulsas mordomias da aristocracia de funcionários europeus.
As infames guerras do sec. XX, não serviram, na sua origem, princípios nacionalistas. Serviram projectos financeiros. A I Guerra Mundial, teve como objectivo destruir a principal potência europeia, a Alemanha, sedimentando a liderança financeira da Inglaterra; a II Guerra serviu para destruir todo o sistema financeiro europeu (através de milhões de mortos) e gerar um sistema financeiro mundial novo (em que nos encontramos), a ser gerido por uma elite permanente. O problema é que este actual sistema financeiro, fiduciário, está em decadência insolúvel - como demonstra a monstruosa dívida internacional e o recurso ao repatriamento de ouro por cada vez mais países. 
No sec. XX resolviam-se problemas do sistema financeiro, destruindo-o com as guerras mundiais. No sec. XXI resolver-se-ão com terrorismo, sabotagem e decepção. Os migrantes estão na Europa para esse efeito.

5. Qualidade dos nacionalismos

Quando os partidos e movimentos nacionalistas europeus se propões combater esta imigração , fazem-no racionalmente. Os media são apenas os infelizes opositores ao senso comum da grande maioria dos europeus. Fazem ruído, mas sem efeito, porque os eleitores cresceram, libertaram-se da lenga-lenga e não lhes compram o feitio.
Uma observação profunda, caso-a-caso, dos partidos partidos e movimentos nacionalistas emergentes na Europa, revela que aqui há mais sensatez do que o veneno infligido pelo 'diktat' da UE e do ninho da propaganda mediática:

a) Nenhum destes movimentos, se apoiam num nacionalismo étnico, ou racial, imitado do modelo nacional-socialista de Hitler, nem um.
b) Os nacionalismos que propõem é um nacionalismo cultural e patriota (valorização da tradição e do estado-nação), que lhes tem sido retirado pela UE.
c) Não há nestes partidos nacionalistas nem uma orientação discriminatória anti-islâmica ou anti-semita; há sim uma orientação contra os pacotes da "emigração anónima e selvagem" imposta pela UE (sob infame patrocínio da ONU);
d) Os movimentos raciais existentes na Europa provém, como provou a Europol, dominantemente de grupos de extrema esquerda e de islamitas, inimigos universais dos judeus – principalmente na Bélgica, Alemanha e Inglaterra.

6. Tipos de nacionalismos.

Para nos habilitarmos para debate, dissecamos o conceito de nacionalismo nas suas diversas vertentes sociológicas. Eis as suas variantes:

Nacionalismo de esquerda – a propaganda verborreia que o nacionalismo é necessariamente pernicioso porque se funda na 'extrema direita'. Não é verdade. O nacionalismo de esquerda existe e é propagado, por exemplo, em Cuba. E Marx, defendeu o nacionalismo irlandês contra o 'opressivo' capitalismo inglês. Estaline e muitos heróis da revolução russa foram primeiro nacionalistas antes de se tornarem bolcheviques. Hitler foi um nacional-socialista, de esquerda. E foram os nacionalistas de esquerda das ex-colonias portuguesas, quem lutou pelas suas "independências".

Nacionalismo de direita – defende a protecção da cultura, comunidade e pátria (estado-nação). Opõe-se a ameaças objectivas externas, por exemplo anti-comunismo, anti- China. O âmago do nacionalismo de direita incide principalmente na «não-interferência» do, ou no exterior. No entanto os media atribuem ao nacionalismo de direita características como xenofobia ou racismo, praticadas sim, no nacional-socialismo de esquerda de Hitler e dos comunistas.

Outros nacionalismos – o nacionalismo de tipo étnico ou racial, não ocorre com significado nos europeus, nem à esquerda nem à direita; mas tende a ocorrer muito mais à esquerda (a Europol publicou, este ano, um estudo onde se conclui que os ataques políticos ou raciais foram organizados mais por grupos de esquerda do que de direita, numa relação de 21 para 1). Estes dados são confirmados, com as crescentes manifestações de racismo aos brancos europeus, hoje apelidados de "infames" herdeiros do colonialismo" pelas tambem emergentes hordas de estrema-esquerda e anarquistas (avulsos filhos da elite europeia) nos media e nas redes sociais.

7. O nacionalismo islâmico na Europa

A propaganda mediática tende a ocultar o aberrante nacionalismo étnico na Europa, dominantemente islâmico, sob ampara discriminatória das autoridades. O nacionalismo étnico é, infelizmente, um tipo de comportamento que tende a ocorrer com demasiada frequência nos migrantes islâmicos na Europa – ilegitimamente fardados na doutrina da presumida "superioridade". Este tipo de nacionalismo étnico, foi o nacionalismo praticado por Hitler em perseguição aos judeus, ciganos e outras minorias; na Índia, os hindus estão hoje a praticá-lo perseguindo outras religiões - principalmente cristãos a quem vêm como infiltrados. O mesmo tipo de nacionalismo étnico está a ser praticado na China contra os cristãos e muçulmanos.
Mas na Europa deste séc. XXI, a inédita aberração é o nacionalismo dos invasores. Alguns casos são grotescos. Em Londres, migrantes islâmicos impuseram a "Lei" Sharia (um regime hiper-autoritário religioso) em algumas ruas, onde as naturais inglesas, não podem sair à rua de noite, usar mini-saia ou vestes 'provocantes', nem os homens podem beber na rua ou serem convidados para bares. Outro caso é da activista cristã, Freda Jansen, detida e condenada por, entre outras "provocações", ter ousadamente passeado uma cruz de madeira por bairros muçulmanos em Londres. Um outro inglês, William 'Bunny', foi condenado a prisão por ter colocado fatias de 'bacon' à porta de uma mesquita, ao fim de 3 dias 'Bunny' estava morto nessa prisão onde a maioria dos 'residentes' eram muçulmanos. O mesmo poderia ter acontecido a Tommy Robinson, um popular herói inglês, da classe trabalhadora, que denunciou violações, tráfego, rapto e intoxicação de mulheres da sua comunidade, por gangues de migrantes (na maioria muçulmanos), foi condenado por filmar acusados à porta de um tribunal.
São populares as noticias de ataques frequentes a igrejas cristãs, em França (de que o incêndio de Notre-Dame foi o mais mediático), sem esquecer o infame caso da decapitação de um padre em plena celebração no norte de França. Sabemos isto porque há intrépidos e desafectados cidadãos-repórter que usam as redes sociais para nos informar e avisar desta realidade afastada dos tele-jornais das 20, que nos escondem a massiva e anormal proliferação de mesquitas nos países centrais da Europa, à medida que se aniquilam tradicionais igrejas cristãs. Tudo isto num programa de aberrante nacionalismo étnico de invasores, "altamente patrocinado" pela UE e ONU.
Em poucos anos parte da significativa das cidades alemãs será dominada por população islâmica (a serem eleitores dos partidos mais providenciais); e na Suécia a situação é tão calamitosa, que este ano, o governo distribuiu a todas as casas e população um folheto de prevenção para eventual guerra-civil ("Om Kriget eller Krisen kommer", "se uma crise ou guerra acontecer"), onde se instrui os suecos o que fazer no caso de uma invasão (a ocorrer) ou catástrofe; na mesma Suécia, onde há mais de 160 zonas proibidas (na grande maioria habitada por migrantes, organizados em gangues), onde nem a policia nem os bombeiros se atrevem a entrar - o governo planeia colocar militares nesses bairros. Em França, um estudo difundido em Novembro prova que mais de 55% das violações a mulheres francesas é perpetrada por migrantes.

8. Conclusão.

Com a cumplicidade da UE, a ONU tem em vigor programas hostis aos princípios da liberdade cristã no ocidente; o objectivo é a 'substituição de populações'. A ONU teima com o seu Plano Global da Migração (que a UE fez sensatamente recuar, com Ursula Von der Leyen), para um objectivo: colocar o máximo de vitimas do planeta (a quem chamam migrantes), no sistema de transacções bancarias electrónicas, em vigor no ocidente. Mas para isso precisam de eliminar a resistência: a cultura cristã, avessa à instrumentalização do ser humano.
Mas essa ambição tem custos: a população, que percebeu que de algum modo está ser alvo de um embuste a quem não se está a contar a história toda. Parte dessa historia esta a ser contada aqui e por outros inúmeros protagonistas que fomentam emergentes nacionalismos europeus. Hoje, um são um terço dos eleitores na Europa.
Como aconteceu em Espanha, o nacionalismo tende a dobrar o seu apoio. O Brexit é o partido mais votado em Inglaterra e Marine Le Pen lidera todas as sondagens em França. Em Portugal os novos movimentos sociais, são os mais ousados a enfrentar, não apenas o velho ninho politico, mas a representar um povo com outros problemas e aspirações. O "Chega!" é um deles.
Poucos se apercebem que os tempos são graves, muito graves. A hesitação está disseminada na carente sociedade europeia, por vezes é medo, para beneficio dos lobies elitistas. Hoje qualquer expressão linguística ou física é covardemente traduzida como "xenófoba", "racista", sem faltar a clássica "islamofóbica". Esta exarcebada polarização da sociedade em campos políticos semanticamente diferentes, denuncia ataques a pilares sólidos, os nossos direitos como a «liberdade de expressão» e anuncia o colapso da coesão social. Um plano para o qual fomos treinados que "não está a acontecer".

O povo fartou-se. Questionou tanta suspensão da identidade, rebaixamento, desprezo e degenerescência. Expectativas de vida suspensas, estagnadas, algumas em séria duvida e precoce reforma. Num continente onde  se baixa a fecundidade local, para facultar o infame plano de substituição da população da ONU, accionado para a próxima década. Trágico?
Nem por isso. O surpreendente VOX de Espanha duplica a sua efectividade parlamentar. Na Áustria, Hungria, Itália, Inglaterra, França, Alemanha, Finlândia, os nacionalismos estão fortes e de voz feita, protegem os povos e as comunidades de duas aberrações: da invasão de migrantes e da UE não-eleita.
Só falta cumprir Portugal.

deveza.ramos@gmail.com

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