OPINIÃO: A armadilha


Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo



As grandes superfícies cairam na armadilha do governo com esta negociação pelo IVA.


O único objetivo do governo é ocultar que a responsabilidade da inflação é da União Europeia que sustenta este frágil governo de Costa. 


Com esta negociação qualquer crise futura recairá, aos olhos da opinião pública, nas grandes superfícies e nos produtores alimentares. Nunca na União Europeia ou no governo socialista.


Repare-se que a União Europeia voltará a subir as taxas de juro, apesar da inflação ter baixado. Porquê? Pela mesma razão que intoxicaram o mercado com 5 biliões de euros em 2020, para desvalorizar o mercado europeu e forçar em 2024, a moeda digital.


Pior, a situação em Portugal é muito grave, o governo não consegue vender dívida pública, ninguém a compra (nem nenhuma europeia), Portugal é um país tóxico financeiramente. Significa isto que o governo português não se consegue financiar, ou seja, as pensões e segurança social estão em causa em 2024.


Pior...


Com a perda de receita do IVA e com os encargos de dívida internacional galopante, este governo terá muita dificuldade em chegar ao Natal. A não ser que...atribua as culpas às grandes superfícies e produtores alimentares pela crise crescente. Ou seja, forçará um destes dias à subida de preços.


A situação é muito negra...


Com o colapso do sistema bancário europeu, será pior para este governo que deixará, não apenas de ser financiado, como lhe serão impostas ordens de pagamento de dívida contraída.


Os media servem este conluio, em breve accionarão a operação de distração para as grandes superfícies e não ao governo, por isso o governo tem financiado os media e a Lusa, para garantir a narrativa de distração futura para os produtores e distribuição alimentar, não para os ministros, deputados e funcionários da república. Muito menos à União Europeia, a aranha desta teia de implosão.


Quanto às medidas de baixar o IVA para zero em alguns produtos, o governo poderia baixar para zero a sua despesa e diminuir os funcionários públicos, isso diminuiria os encargos com o IVA IRS e outros impostos inúteis. Mas como viram é melhor para um governo socialista atacar o sistema produtivo do que atacar o sistema despesista. Quem paga é a população.


A responsabilidade de qualquer crise será sempre do governo, seus funcionários públicos e União Europeia (não eleita), nunca das empresas ou do sector produtivo.


A terminar, espera-se em Outubro a extrema-unção ao sistema bancário europeu, numa crise iniciada em 11 de Março que eu antecipei e avisei neste artigo...


https://ramosblogue.blogspot.com/2023/02/opiniao-corrida-aos-bancos.html?m=1


Futuro negro.


Não haverá segurança social ou pensões a partir de meados de 2024, haverá guerra civil na Europa e muito provavelmente em Portugal dados os conflitos accionados em início de 2023.


As grandes superfícies serão fatalmente invadidas por hordas, que o governo e media apoiarão. Haverão aberrações sociais inéditas e os nacionalismos ascenderão rapidamente. Todos os radicalismos serão acólitos da União Europeia, não os movimentos genuínos, locais.


A única solução para antecipar este cenário é garantir que o governo e a União Europeia sejam expostos à opinião pública como os únicos responsáveis pela vigente, insistente e planeada crise.


Não é tarde, é apenas urgente.



deveza.ramos@gmail.com


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