OPINIÃO: O planeta Prisão


Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo


Depois do 11 de Setembro o planeta ficou sob vigilância eletrotécnica. Uma operação em vigor onde que os direitos humanos, movimentos, associações e perfis de cada cidadão de todo o mundo estão a ser vigiados. O mundo do Big Brother não é apenas um programazinho de TV é uma operação política massiva, com tendência a piorar.
Ninguém está seguro, estamos todos a ser vigiados, em nome da nossa segurança, claro.


1. A armadilha Internet

"A melhor maneira de controlar os indivíduos é dar-lhes um e-mail", comenta William Binney, ex funcionário da National Security Agency (NSA) o mais importante centro de inteligência e informação dos EUA e do mundo. "Na internet não há segredos", a encriptação é um desvio para pensar que na internet há algo seguro, mas não há, diz Binney. Fomos treinados a pensar que algo nos protege mas no fundo sabemos que há algo de errado quando se coloca um comentário no Facebook que acaba censurado, ou quando o Twitter suspende uma conta porque o comentário não confirma a narrativa "certa", dominante, quer seja pró-Trump, anti-vacinação ou faça suspeitar que a epidemia Covid é apenas operação política.
Estes exemplos de temas 'taboo' nas redes sociais, não são apenas discursos "perigosos" passíveis de  censura, fazem parte de outra armadilha, a perfilização. Isto é, cada individuo na sua actividade na internet cria um perfil electronico, que vai desde os seus movimentos bancários ás suas preferências políticas, artísticas, profissionais, desportivas e até geográficas. Cada uma das nossas operações no mundo digital-electronico está registado numa base de dados, para que quando seja necessário escrutínio essa biblioteca seja reclamada em qualquer altura ou parte do planeta. O Big Brother não perdoa, tem tudo isso controlado, muitas vezes em tempo real, se se for um alvo a ser investigado directamente. Não tenhamos ilusões, a privacidade na internet é decididamente uma fantasia que não tende a desaparecer, pelo contrario, tende a aumentar, que ninguém pense que pertence à tribo certa, à ideologia certa, à narrativa certa, porque isso não existe.

Para se perceber como a Internet é uma armadilha, consideremos este exemplo: em 2020, a Interpol investigou uma rede de pedofilia e lavagem de dinheiro; parte dos actores dessa rede estavam associados à alta sociedade britânica e ao 'jet-set' internacional. Assim que os suspeitos foram detidos todos eles tinham uma coisa em comum, usaram a mesma plataforma de e-mail, de forte encriptação, para as suas operações criminosas. Só que essa plataforma de E-mail tinha sido construida precisamente pela Interpol, os criminosos tinham caído na armadilha da encriptação.


2. Ninguém está seguro

Os sistemas de vigilância para "inteligência e informação" (espionagem) não se interessam pelos indivíduos isoladamente mas pelas suas relações e associações porque o objectivo da espionagem é construir 'zonas de suspeição'. Por exemplo, o sujeito A, vendedor no seu stand de automóveis, pode ser visitado por vários indivíduos com sindicalização no crime, para lhe comprarem um carro. O sujeito A, inocente, desconhece de todo a posição na economia destes indivíduos e vende-lhes um carro, em tempos separados e sem se conhecerem. Se estes indivíduos forem criminalizados o inocente sujeito A constará de uma lista de suspeitos mesmo que seja um anjo local, sem cadastro, porque estabeleceu relações com criminosos. Os criminosos são levados a tribunal e o inocente sujeito A constará de uma lista de suspeição (zona de suspeição) que pode levar a sanções posteriores ocultas como por exemplo secundarização em concursos para subsídios públicos ou contratos com o estado, sem nunca perceber porquê, o Big Brother não perdoa quem esteja no 'local errado' com 'gente errada'.


3. Como chegamos aqui?

Em meados dos anos 90, com a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética, a inteligência dos EUA, centralizada na NSA, ficou sem inimigo declarado e objectivo definido. A sua estratégia de vigilância voltou-se então para actores não-estado, a alta criminalidade e terrorismo. Com os primeiros (e falsos) ataques ás torres gémeas em inícios dos anos 90, a NSA legitima a sua orientação de vigilância e com isso, o crescimento do seu orçamento.
Mas em breve esta deixará de ser uma operação de inteligência para detectar criminosos e terroristas hostis aos EUA, e tornar-se-á num negocio. As cúpulas da NSA vão construir uma operação que sugará dinheiro aos contribuintes, isto com ajuda de outros actores, as milhares de empresas privadas, contratadas pela NSA, para fazer trabalhos especializados - muitas dessas empresas privadas são propriedade de ex-funcionários da NSA. Calcula-se que sejam entre 100 a 200 mil empresas em todo o mundo a colaborar com a NSA e a receber contribuições dos cidadãos americanos, o que levou a que Kirk Wiebe, ex-analista desta organização, comentasse que desde 2001, "a NSA produziu muitos milionários, mas nenhuma inteligência", gastando biliões em software de vigilância falhada transferidos para empresas de todo o mundo.


4. A situação na Europa

Depois do 11 de Setembro, forja-se entre os actores políticos o falso imperativo da necessidade de vigilância dos cidadãos, em nome do terrorismo, claro. Doravante, não se podem, por exemplo, fazer transacções financeiras electrónicas anónimas (a partir de certo montante), a privacidade estilhaça-se e os cidadãos conformam-se. Com os ataques 'terroristas' na Europa, principalmente no Bataclan de Paris e em Nice, o reforço da vigilância electrónica aumenta. Legitimada pelo 'programa de medo', o terror comove a população que ingenuamente mostra-se pronta a abdicar de direitos.
Note-se que o reforço da vigilância e perda de direitos é consequência de um 'acontecimento', ou seja, algo que é aplicado DEPOIS de um acontecimento, e não antes, por antecipação; ou seja, caberia à inteligência prevenir potenciais 'acontecimentos', isso não acontece mais; o que acontece é o contrário, só há mais inteligência, vigilância e perda de direitos depois dos 'acontecimentos'.
Não por acaso, os ataques terroristas em Paris foram 'acontecimentos' encenados (false flags) para este propósito de vigilância, sendo o do ataque de Paris óbvio: no mesmo dia dos ataques ao Bataclan, durante um concerto rock, o director do FBI estava em Paris para assistir a um exercício policial de 'prevenção de terrorismo' da policia francesa que se realizara durante a tarde e precisamente no Bataclan, as noticias que o mencionaram a presença do director do FBI foram apagadas no dia seguinte - especula-se que as armas usadas pelos terroristas no Bataclan foram deixadas pela policia durante o exercício da tarde e, não por acaso, as investigações e conclusões do governo francês acerca deste 'ataques terroristas' mantém-se secretas, convém.

5. Os media

A CIA gaba-se de ter infilltrado os media desde os anos 80. A maior parte dos media mainstream é admitidamente influenciada pela CIA que lhes dita as narrativas - esse cenário foi óbvio durante a campanha de Trump, candidato temido pela CIA, porque Trump era potencial bloqueador ao fluxo de orçamento que a NSA, FBI e CIA recebem. Entretanto a CIA consegue influenciar as redacções dos principais jornais para a necessidade de 'mais vigilância' dada  a  "ameaça terrorista", uma óbvia operação de influencia que políticos obviamente comprometidos aceitaram.

Para isso serve a base de dados da NSA que possui dados de toda a gente, políticos, deputados, juizes, membros de staff, jornalistas e directores de jornais, incluindo familiares, amigos, demais relações, em qualquer parte do mundo. Não é difícil para a NSA gerar um perfil de compromisso a qualquer deputado, juiz ou jornalista cujo cunhado foi condenado há 15 anos por ousada fuga aos impostos. É assim que a NSA, e outras agências, mantém algumas figuras de proa comprometidas, ou como se diz na gíria, com o "rabo preso". Mas não é apenas a NSA por si que detém esta informação, são todas as centenas de milhares de empresas contratadas por todo o mundo pela NSA que podem comprometer qualquer cidadão, confirma William Binney.
Este sistema de compromissos a figuras proeminentes servirá o livro da elite, não por acaso vemos juízes a tomar decisões espantosas, deputados a aprovarem leis anti-constitucionais, restrições de epidemia ilegais, parlamentos silenciados, investigações engavetadas, organizações secundarizadas, lobies favorecidos, entre tantas outras aberrações parte desta rede internacional de chantagens.

Esta operação é principalmente uma massiva transferência de dinheiro dos contribuintes dos EUA para empresas contratadas em todo o mundo. A promoção da necessidade de vigilância justifica orçamentos megalómanos - que chegam aos 10 biliões de dólares por ano. A 'ameaça Rússia' serve como uma luva  esse efeito: desde que se detectou que o terrorismo não é assim monstruoso, a NSA e seus actores mundiais incluindo 'rabos presos' nas redacções de jornais, inventaram a 'ameaça russa' como um demónio de estimação que garanta os mega-orçamentos pagos por pobres contribuintes. Negócio óbvio.


6. Direitos

O principal alvo desta operação de 'inteligência' é aos direitos constitucionais dos cidadãos, que se pretendem diminuídos. Os alemães, com historial nas infames Gestapo e Stassi, estão particularmente em alerta permanente para estas 'vigilâncias' e foram os primeiros a apontar o dedo ao ataque aos direitos. Em 2012, Angela Merkel acusou Obama de espiar o seu telemóvel, porque a Alemanha queria ver repatriada parte das toneladas de ouro depositadas nos EUA, o governo norte-americano admitiu a espionagem. Anos antes um jornalista que investigou a infiltração globalista na imprensa alemã foi encontrado "suicidado com dois tiros na cabeça".  A maior parte dos cidadãos, que sabe fazer contas, intui que todas estas operações de vigilância e falsas epidemias visa atacar a economia e os direitos humanos, para gerar centralização de poder e transferência de recursos para uma elite do 'governo mundial na sombra, que é ao que estamos a assistir - não por acaso, organizações globalistas não-eleitas, OMS, ONU, UE, FMI, adquiriram recentemente  protagonismo inédito.
Políticos com 'rabo preso' sabem que tem de obedecer às ordens das cúpulas de vigilância, não vá um qualquer episódio escuro escapar para a redacção de um jornal sensacionalista - talvez seja o caso de Boris Johnson, cuja esposa tem perfil comprometido por trajectória em cocaína e rituais satânicos.


7. Herois

Talvez o mais popular denunciador deste ambiente de vigilância ilegal e fraude é Edward Snowden,  funcionário da NSA que denunciou empresas contratadas e teve de fugir dos EUA. Mas o principal,  é William Binney, residente nos EUA, ex-Director da NSA e brilhante em criptologia e matemática, com mais de 30 anos de carreira ao serviço da inteligência dos EUA. Foi Binney quem, por exemplo, desmantelou os códigos secretos da União Soviética e conseguiu antecipar a invasão da URSS à Checoslováquia em 1968 e ao Afeganistão no Natal de 1979.

Em, 1997, Binney era o responsável pela analise geo-estrategica de todo o mundo e apelidava-se  ironicamente de 'director de todo o mundo'. Quando o sistema de vigilância da NSA começou a ser usurpado por facções políticas, Binney denunciou essa corrupção e tornou-se num whistleblower (testemunha protegida por lei). Binney denunciou como Dick Chenney, Georges Bush, Barak Obama, George Tennent (CIA) e o General Hayden (NSA), geraram uma monstruosa base de dados que vigia qualquer pessoa no mundo sem protecção de privacidade. Esta rede intercepta qualquer movimento electronico como transacções bancarias, cartões de credito, telefonemas, mails ou pesquisas Google - é Binney quem diz, "o Google é uma operação de inteligência, serve para detectar perfis de preferências", tal como o e-mail, "foi a NSA que concedeu o e-mail, com isso eliminamos os segredos de quem investigamos".

Binney tinha criado um programa de vigilância pioneiro na NSA de nome Thin Thread, usado com sucesso para rastrear crime e terrorismo, mas Binney ficou preocupado com a sua utilização e introduziu um novo elemento: privacidade. Isto não agradou ás cúpulas políticas que usavam o programa para rastrear tudo e todos, incluindo oponentes políticos e grupos indesejáveis – foi assim por exemplo que o Tea Party e grupos religiosos foram neutralizados pelo IRS que usou a base de dados da NSA onde constavam anomalias fiscais, Binney menciona tambem o caso de Eliot Spitzer, que investigava a fraude bancaria na crise 2008 e acabou criminalizado por ligações a uma prostituta, o governo quis proteger a banca, não os cidadãos.

Estes dados recolhidos pela NSA são usados ilegalmente em tribunal. Nos EUA, uma acusação deve conter factos de investigação obtidos sob mandato de um juiz. Isso não acontece mais: a CIA, FBI, IRS, DEA, recorrem à base de dados da NSA para criminalizar um alvo, (individuo ou organização) mas sem mandato de um juiz. Assim que obtém as provas na base de dados da NSA, accionam aquilo a que chamam a 'construcção paralela', pedem à policia local para investigar as provas que serão accionadas em tribunal como produto de investigação policial, não da NSA. Esse processo permitiu a detenção de milhares de pessoas sem acusação formada antes de julgamentos. Pior, qualquer cidadão do mundo pode ser investigado por este método, incluindo juízes, deputados, políticos, jornalistas, seus familiares, relações e empresas.
Esta operação conta com logística e instalações enormes para guardar os dados de toda gente de todo o mundo, o equivalente a 20 estádios de futebol.  A China e a Rússia também construiram os seus sistemas de vigilância e países europeus como a França, Alemanha, Suécia e Polónia, asiáticos como o Japão ou a Five Eyes, recorrem à base de dados da NSA.

Mais que uma operação é tambem um grande negocio para as elites que o praticam. O software Thin Thread construido por Binney custava uns modestos 100 milhões de dólares comparados com os 4 biliões do seu substituto e falhado Trail Blazer, construido com o propósito de sacar dinheiro aos contribuintes, contratar empresas privadas (muitas delas propriedade de ex-funcionários do governo). Em 2004, quando este software se tornou inoperativo tinha transferido 4 biliões de dólares dos contribuintes americanos para empresários de todo o mundo. Um negocio de vigilância sem duvida.

CONCLUSÂO

Em nome de fantasmas mais ou menos reais estamos a ser todos vigiados. Concedemos a nossa privacidade quase sem resistência porque foram montados cenários prévios: terrorismo islâmico, hackers russos, epidemias chinesas, nacionalismos, extremismos, a supremacia branca, a conspiração satânica e até os ovnis, são fantasias exacerbadas pela propaganda, false-flags para manter a população assustada e logicamente 'vulnerável', para aceitar conceder os direitos constitucionais e as suas carteiras.
Um assalto circular muito bem planeado pelo 'deep-state' internacional mas contém um problema: está descontrolado e a população acordou, o cárcere não é o mesmo.


deveza.ramos@gmail.com

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