OPINIÃO: O ano terrível de 2023


Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo




Há um consenso que "2023 será um ano terrível", isto segundo previsão de três dos mais reputados analistas financeiros mundiais. As causas derivam das políticas financeiras dos bancos centrais, não directamente de guerras ou epidemiais, embora estas inflamassem a massiva divida mundial.


1. Desastre

Em 2023 muitos dos paises vão suspender o pagamento das suas dividas o que vai gerar um terramoto financeiro, não apenas de posterior confiança económica, como a sustentabilidade dos próprios paises, incluindo a falência da segurança social e das pensões, "nenhum rico ou pobre conseguirá evitar esta situação" disse Egor von Greyerz, economista suiço, em entrevista a Greg Hunter do 'USA Watchdog'.

A situação será tão dramática que assistiremos a massivas revoltas em todo o planeta (já o vemos na Holanda, nos protestos de agricultores por o governo lher ter confiscado 1300 propriedades agrícolas). Tudo isso resulta da perda de valor de toda a moeda - excepto o dólar que tende a valorizar porque haverá fuga de capitais para os EUA, "o dólar será o ultimo a cair", diz Martin Armstrong. Com a perda de valor das moedas, os paises e os bancos centrais tenderão a referenciar as suas moedas em ouro, o que fará subir o preço do ouro para garantir a confiança nas suas moedas. Mas para o cidadão comum não se espera senão dramas, "todo o planeta terá de pagar 40 anos de prosperidade oca", diz Greyerz, porque "temos vivido num sistema ilusório, as moedas na pratica não tem valor", uma realidade que só conhecemos agora, com esta crescente inflacção e contorcionismo financeiro para manter taxas de juros a níveis suaves.

Este é um enorme desfio para os bancos centrais, as políticas de baixos juro que gerou a falsa prosperidade na Europa, também geraram graves problemas de liquidez e lucros aos bancos europeus - na pratica, os bancos europeus não lucravam ao emprestar dinheiro - por isso, o BCE imprimiu 5 biliões de euros em 2020 que distribuiu aos bancos para compensar esse prejuízo.

Mas é um esquema. Com isto o BCE só quis manter a sua legitimidade para imprimir euros quando lhe apetece e sem qualquer paridade. Se um cidadão comum fizesse o mesmo o que o BCE faz já estaria preso, mas não Lagarde nem o BCE. Este é o maior esquema financeiro da historia, diz Greyerz, os bancos centrais imprimem moeda quando e quanto lhes apetece e emprestam a juros (daí os impostos) aos governos e paises (mesmo que estes não queiram). Na verdade o dinheiro não tem valor nenhum, o valor dele só é adquirido quando entra em circulação depois dos governos o tomarem emprestado.

Alem disso, há ainda outra armadilha, quando o sistema implodir, esses bancos serão os mais bem posicionados para comprar infraestrutura barata à classe media falida.


2. Colapso inevitável

"O sistema colapsará nos próximos 2 a 5 anos" prevê Greyerz. Com esta impressão de moeda à toa, nenhum politico conseguirá controlar a inflacção imparável nos próximos anos, arruinando o estilo de vida ocidental. Os 'donos' do BCE e da Reserva Federal, Lagarde e Powell, amansam a opinião publica declarando que "a inflacção é transitória" mas, como temos verificado, não para de aumentar, nem parará, avisa o economista Martin Armstrong do World Economic Conference, "em Fevereiro de 2023 será chocante, principalmente na Europa". E o drama não para aqui. Esta inflacção fará subir os preços da energia que fará com que a industria europeia bloqueie; é o caso da Volkswagem, que em finais de Novembro de 2022, anunciou suspender a produção de automóveis eléctricos dados os "altos custos da energia"; e nos EUA se uma dúzia de ovos custava na era de Trump 1,5 dólares, estão agora ao preço de 7 dólares.

Esta hiperactividade na inflacção resulta do descontrole dos bancos centrais e de governos vaidosos e eleitoralistas que, para saciar promessas eleitorais, contrata a divida que os contribuintes pagarão com impostos. O resultado está à vista; um planeta endividado em 2,3 quatriliões de dólares e pior, impagáveis. Daí a aberrante "solução Great Reset" e da moeda digital proposta pelo FMI, uma panaceia elitista e bancos centrais que perseguirá qualquer alternativa ao seu sinuoso sistema financeiro.

Ao contrario, os países do BRICS, mais sóbrios, planeiam arruinar a política dos bancos centrais ocidentais, emitindo moeda referenciada ao ouro. Não por acaso, nos últimos anos os paises que mais compraram, têm e produzem ouro, são a Russia, China e Índia - na Russia já circula o rublo referenciado em ouro e espera-se que a China e a Índia façam o mesmo. Com isto será a extrema-unção aos bancos centrais do ocidente que ficarão expostos, por comparação, ao sistema padrão-ouro do BRICS. Os ocidentais verificarão o real e nulo valor das suas moedas, sem qualquer referencia e emitidas avulsamente como se numa maquina de fotocopias.


3. Dívida impagável

Em todos os paises ocidentais a dívida cresce mais vezes do que o PIB, só nos EUA, que é um pais bastante produtivo, desde 1971 a divida cresceu 53 vezes enquanto o PIB cresceu apenas 22 vezes, imagine-se um pais como Portugal que pouco produz, se envaidece com frotas automóveis estatais e pensões milionárias, estes privilégios, não vêm da produção portuguesa, vem do endividamento que os contribuintes pagarão.

Para agravar, as dividas soberanas ocidentais estão a perder o seu valor, apenas os paises que as emitem são quem as compram, para dar um exemplo, em 2016 quando a Alemanha (o "país mais rico da Europa") colocou a sua divida à disposição dos investidores internacionais, apenas a União Europeia a comprou, isto para manter os mantos a um rei que vai nu. Esta é a real situação da economia europeia, "nenhum banco de Nova Iorque compra divida europeia ou investe na banca europeia, não querem sofrer futuros prejuízos", diz Martin Armstrong.

Mas este negocio da divida é bastante lucrativo: em 10 anos, entre 2009 e 2019, os lucros dos principais bancos centrais mundiais atingiu os 13 triliões de dólares, devido às políticas de 'juros zero', mas em apenas 3 anos, entre 2019 e 2022, os lucros desses bancos passaram de 13 para 36 triliões, quase o triplo, porque os paises se endividaram mais para compensar as perdas com confinamentos sanitários - ninguém negue que o 'covid' foi uma operação financeira bastante lucrativa (e intencional) para os bancos centrais.

"Os bancos centrais imprimem moeda e são pagos por emprestar essa moeda, qualquer 'mafioso' que praticasse o mesmo sistema estaria preso para toda a vida, mas não os bancos centrais aplaudidos por 'salvar' o sistema", comenta Greyerz, "quando este dinheiro entra no sistema já vai com valor intrínseco" (embora não se referencie senão à impressora) mas só adquire valor realmente na circulação. Pelo que as consequências naturais deste sistema é o "colapso de uma pirâmide de 2,3 quatriliões de divida e a ultima fase do corrente sistema monetário", conclui Greyerz.


4. Consequências

O sistema está em óbvia ameaça de implosão, isso parece ser unânime nos topos financeiros, o CEO da JP Morgan, Jamie Dimon, avisou no Outono para uma falência do sistema "nos próximos meses". Para Greyerz, isso até pode não acontecer, mas aquilo a que estamos a assistir é "a mais alta taxa de risco de implosão do sistema que jamais vimos". Deste cenário derivam consequências práticas para governos e população, entre os quais se contam:

- Suspensão do pagamento das dívidas (soberanias, organizações e particulares);
- Queda épica das acções, títulos e propriedade;
- Crescentes conflitos geo-políticos "sem desejo por paz", alerta Armstrong;
- Enorme subida dos preços da energia, escassez e racionamento de energia;
- Enorme queda dos padrões de vida;
- Forte aumento da escassez alimentar, fome e consequentes revoltas populares:
- Instabilidade política e económica;
- Falência da segurança social: os governos não conseguirão pagar pensões ou segurança social;
- Inflação, hiperinflacção e mais tarde implosão deflaccionária

Estes factores gerarão outros como epidemias, doenças incontroláveis, altos custos médicos, miséria, lei marcial, prisões e anulação de direitos, guerrilhas e guerras, índices de uma fatalidade para a população mundial que pode diminuir em 50% nos próximos anos, segundo Greyerz e o famoso site Deagel.com.

Para o economista Bob Moriarty, a situação na Europa será tão desastrosa que no Inverno de 2023 a inflacção atingirá os 60%; o jornalista e cientista Mike Adams do Natural News, prevê mais uma epidemia nos finais de 23 e escassez alimentar, tudo isto para distrair as causas e os responsáveis pelo colapso financeiro, governos, bancos centrais, BCE e Reserva Federal.


Conclusão

Com a perda de valor da moeda, que gera inflacção, a população já começou a correr aos bancos, isto na China e em Nova Iorque. Os mencionados economistas recomendam alternativas entre as quais se encontram ouro, prata e eventualmente bitcoin, que "não sendo a salvação serão retaguardas muito valiosas", diz Armstrong. O armazenamento de alimentos, ferramentas e utensílios diários é totalmente aconselhável porque os seus preços tendem a disparar – uma testemunha da crise Argentina de 1990 menciona as 'ferramentas' como o bem mais procurado pela população arruinada. Mas não será apenas a dimensão material que nos amparará, mas tambem e muito a dimensão espiritual, família, vizinhos, amigos e laços de comunidade.

E que Deus nos ajude, porque os governos não conseguirão.



deveza.ramos@gmail.com


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Obrigado pela seu interesse.
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Augusto Ramos

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O objectivo real da guerra da NATO na Ucrânia foi destruir a Europa.
Com isso, transferir a indústria e riqueza europeia para os EUA. Assim construir arsenal nuclear para o Governo Mundial
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OPINIÃO: Europa em Agonia
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Eis o seu inverno negro criado pela UE.
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PREPARE-SE PARA O PIOR INVERNO DE SEMPRE. ...e só começou.

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Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo
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Augusto Deveza Ramos
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Putin salvou a Rússia de um esquema de chantagem a Ieltsin, quando a banca americana e o FMI planearam roubar o petróleo, ouro e minerais à Rússia, depois da queda da União Soviética.

É daí que vem a campanha contra Putin.
Para lavar a imagem do FMI.
VÍDEO
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Em 2022 os preços da energia e alimentos aumentaram Em Dezembro será o caos.
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Perceba aqui o golpe:

ARTIGO: Caos alimentar eminente
Augusto Ramos
Sociólogo
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ARTIGO: Sinais de fogo em 2022
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Augusto Deveza Ramos
Sociólogo
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Quem controla os media?
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ARTIGO: Media e elite
Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo
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Durante 2020 apenas os supermercados podiam estar abertos enquanto tudo o resto se arruinava.
Sabe porquê? Porque as mesmas empresas que financiam as farmacêuticas financiam a Sonae e Jerónimo Martins.

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A próxima ditadura
© Notícias Maia
https://www.noticiasmaia.com/a-proxima-ditadura/

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Aqui está explicado o que está em causa e o que vai acontecer.

ARTIGO: Caos anunciado
Por,
Augusto Deveza Ramos
Sociólogo
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Augusto Deveza Ramos
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Augusto Deveza Ramos
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EM 2019 AVISEI...2020 seria o ano do caos.

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A ONU é instrumento da elite. Cúmplice na falsa epidemia.
ARTIGO AQUI

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Augusto Deveza Ramos
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